sábado, 13 de março de 2010
Suas intenções são motivadas pelo quê?
Não há ninguém mais verdadeiro conosco do que nós mesmos. Comece a se observar para ver quantas surpresas terá. Quando nos analisamos vamos percebendo o tanto de qualidades que temos e também os pequenos e os grandes vícios que alimentamos. O EJC costuma fazer essa experiência e temos feito grandes descobertas sobre nós mesmos.
Cada vez mais o Espírito Santo nos tem levado a nos conhecer mais produndamente. É uma graça única conhecermos as nossas qualidades e as nossas limitações, para podermos melhorar.
Muitas vezes, queremos que as pessoas mudem, implicamos com elas, ficamos olhando para os seus defeitos e até nos irritamos com muitos de nossos irmãos, quando, na verdade, nós é que precisamos mudar.
Geralmente, nós nos achamos muito bons, mas se observarmos as nossas intenções em realizar cada coisa, nem sempre estas serão retas. Sempre há um certo interesse por trás ou o desejo de sermos reconhecidos… De alguma forma, queremos tirar proveito particular das situações e demonstrar que somos perfeitos.
Você já parou para se perguntar se as suas intenções realmente são sinceras e justas?
Muitas vezes, ajudamos alguém, mas a nossa real intenção não é praticar a verdadeira caridade, mas sim, ser reconhecidos e elogiados e até mesmo receber alguma recompensa humana.
Peçamos ao Senhor que purifique as intenções do nosso coração, para que possamos vê-Lo e imitá-Lo.
“Cria para mim um coração puro, ó Deus; enraíza em mim um espírito novo” (Salmo 50, 12).
Liturgia Diária
3ª semana da Quaresma
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’
14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Assembléia Paroquial será aberta hoje
Liturgia diária
32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.
34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Outonos e Primaveras...
A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.
A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.
São as estações do tempo. São as estações da vida.
Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...
Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...
Floresçamos.
FONTE: www.fabiodemelo.com.br
Liturgia diária
Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.
16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.
18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes.
20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.
COMENTÁRIO
"A atitude do coração"
Esse texto nos ajuda a entender o mistério da fé. Jesus expulsa um demônio do corpo de um mudo. Isso significa a ausência da Palavra de Deus e mostra que o Reino está acontecendo no mundo pelo poder do seu Filho.
Para aqueles cujos corações estão corrompidos, a expulsão dos demônios é um sinal suficiente para reconhecer Jesus e seu futuro Reino.
Para os que estão doentes por causa de seus pecados, o mesmo sinal tem um efeito contrário; eles não creem, chegando a acusar o Mestre de estar possuído pelo demônio.
Não basta acreditar em qualquer coisa. É preciso reconhecr Cristo como o libertador que salva de todo o mal. Ao expulsar os demônios, Jesus estabeleceu concretamente uma luta contra toda espécie de mal que ameaça o homem.
"Oxalá ouvísseis hoje a voz de Deus, não vos torneis endurecidos." Salmo 94(95),7c.8a
quarta-feira, 10 de março de 2010
Entrevista: "A Igreja precisa estar no meio dos jovens", diz bispo
Os 3 últimos desejos de Alexandre o Grande
Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:
1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas… ); e
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade." Ec 12, 1
Programa "Jovens com Cristo" será apresentado nesta quarta-feira
O programa Igreja em Missão, da Paróquia de Santa Maria Madalena, hoje estará sob responsabilidade do Encontro de Jovens com Cristo. Com isso o programa “Jovens com Cristo”, assim denominado quando o EJC comanda o horário, tem a duração de uma hora e busca evangelizar através de leituras bíblicas, músicas, mensagens e reflexões.
O momento também proporciona interação entre ouvintes e apresentadores, através de pedidos musicais e partilha da Palavra de Deus.
Você internauta também pode juntar-se a nós no programa “Jovens com Cristo”. É só acessar www.teixeirapb.com.br, e acompanhar a programação via internet. A transmissão do programa acontece sempre a partir das 17:00h pela Rádio Comunitária Teixeira FM, e hoje terá a apresentação de Rejânio Lima, Héberly Cavalcante e Jéssica Lira.
Liturgia diária
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.
19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.
COMENTÁRIO
"Jesus é a plenitude"
Jesus veio para levar ao pleno cumprimento a Lei do profetas. A expressão "a Lei dos profetas" era usada na época de Jesus para significar a Escritura (as duas grandes partes do Antigo Testamento). Não a lei deformada e corrompida que predominava naquela época, mas a lei autênctica, a verdadeira intenção do Deus de abraão, do Deus do êxodo e das promessas.
A lei de Deus é expressão de sua vontade, que deve ser cumprida, acolhida e vivida. Cristo garante que tudo passa; só o amor, que é Deus, permanece. Completar a lei é precisamente um convite para entender a evolução contínua de Deus na história. A lei é um instrumento pedagógico para ajudar o homem a viver o Amor. Por isso, o respeito à lei de Deus nos torna cidadãos de seu Reino; o contrário, rejeitá-la, nos coloca em situação adversa a ele. É preciso completar com nossa vida a correta função da lei.
terça-feira, 9 de março de 2010
Liturgia diária
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e seus filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.
COMENTÁRIO
"Perdoai-nos, como nós perdoamos"
Vemos em Pedro o resquício da religião dos fariseus. Mas Jesus diz que a medida do perdão é o amor: o Pai ama os pecadores com um amor que neles recria um novo ser. Quem recusa ou condiciona o amor e o perdão se fecha ao amor e o perdão de Deus.
O tema do perdão é um daqueles em que Jesus mais insiste em seus ensinamentos. A parábola de hoje é um exemplo disso.
A pergunta de Pedro refere-se especificamente aos limites do perdão. Jesus lhe responde que o perdão deve ser ilimitado e para ilustrar o seu ensinamento lhe propõe uma parábola.
Quem experimentou a misericórdia do Pai não pode andar calculando as fronteiras do perdão e do acolhimento ao irmão.
A época quaresmal é um tempo de conversão. A igreja convida-nos a confiar no perdão redentor de Deus. Por meio dessa parábola, vemos claramente a relação que existe entre o perdão e nossa própria compaixão pelos outros.
segunda-feira, 8 de março de 2010
08 de março: Dia Internacional da Mulher
Liturgia diária
3ª Semana da Quaresma
COMENTÁRIO
"Do sectarismo à universalidade"
O evangelho de hoje é uma narrativa de Jesus de cunho exortativo. Um chamado à conversão é dirigido a todas as categorias de pessoas, de todos os níveis sociais e culturais e com diferentes ideologias políticas.
Essa paternidade universal de Deus já tinha sido antes mencionada em muitas passagens do Antigo Testamento, como a viúva de Serepta; Naamã, o sírio e outras.
A comunidade critã evangelizadora deve sempre conservar-se à universalidade, que é uma característica própria da igreja missionária.
"Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho." Ele continuará o seu caminho, anunciando a Boa-Nova aos pobres e libertando o povo para a vida.
domingo, 7 de março de 2010
Liturgia diária
Lucas 13, 1-9
2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.
COMENTÁRIO
"Jesus pedindo e compreendendo"
Aqui vemos nossa tendência, de caráter pagão, de relacionar a desgraça e a infelicidade com o castigo. Deus não castiga os maus e recompensa os bons, como se todo desgraçado fosse um culpado e todo homem de sorte fosse um protegido de Deus, recompensado pelos seus méritos.
Se assim agisse, Jesus seria um deus pagão e cairia em contradição com o que afirmara: devemos ser como o Pai do céu, que faz chover tanto na horta do bom como na do mau, que ama e perdoa os pecadores, que não retribui conforme seus méritos, mas conforme seu próprio coração paternal.
Deus não quer que façamos como os pagãos, que só fazem o bem como retribuição a outro bem recebido. Quando praticamos o mal, não é Deus que nos castiga; o mal que praticamos traz consigo a própria punição, pois os mandamentos são as normas de nossa felicidade. Se nosso coração estiver repleto de ódio, inveja, maus desejos, isso necessariamente se exteriorizará e as consequências virão em seguida.
Portanto, fica claro que o evangelho de hoje "pinta" um retrato de Jesus paciente e impaciente ao mesmo tempo.