sexta-feira, 26 de novembro de 2010

JMJ promove concurso de canções

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai realizar um concurso no qual se selecionarão várias canções que se ouvirão durante a festa de Madri, na Espanha, em agosto de 2011.
Nas próximas semanas serão publicadas os detalhes sobre este concurso. A letra destas propostas deve estar relacionada com o tema da Jornada: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”.


A mensagem do Papa Bento XVI para a JMJ organiza este tema de uma maneira muito gráfica, tornando-se uma fonte de inspiração para os compositores das canções da JMJ.


Já hino da JMJ de Madri foi estreado último dia 8 de Novembro durante na vigília da padroeira de Madri, a Virgem da Almudena. 
Este hino tem várias versões, segundo o ambiente em que se utilize: o litúrgico, o festivo ou o mais lúdico e juvenil. 


Tanto a letra como a música foram escolhidas com uma finalidade que ajude à oração, à reflexão sobre o tema e ao encontro festivo dos jovens. 


"O hino da JMJ é um canto a Cristo. Não pode ser de outra maneira: desde as origens do cristianismo a Igreja cantou a Cristo como ao Filho de Deus nascido da Virgem Maria. Os jovens que participam nas JMJ seguem Cristo, amam-no e cantam-lhe festivamente", salienta o bispo auxiliar de Madri e coordenador da JMJ, Dom César Franco.


[FONTE: www.cancaonova.com]

Liturgia diária

3ª Semana Comum
EVANGELHO
Lucas 21, 29-33


Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores.30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração.33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

22 de novembro: Dia de Santa Cecília


Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em seu nome. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia. Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, respondeu:
"É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
 
SANTA CECÍLIA, ROGAI POR NÓS!

                    

Liturgia Diária

Santa Cecília
EVANGELHO
Lucas 21, 1-4


Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
 

domingo, 21 de novembro de 2010

Jesus Cristo: ontem, hoje e sempre

Os cristãos proclamam sua fé em Jesus, reconhecendo nele o enviado do Pai, o Salvador. Ele veio para nos trazer a vida, para resgatar a natureza humana decaída. Entre as várias passagens bíblicas que nos revelam o Redentor, uma é bastante significativa: “Jesus Cristo - ontem, hoje e sempre”. Sublime expressão da Carta aos Hebreus (13, 8) que define, de uma forma dinâmica, aquele que é o senhor da história. Nós fazemos a história; Ele a conduz, soberanamente. O "ontem" não é, simplesmente, o que passou; o "hoje" não é, simplesmente, o que passa; o "sempre" é o que determina o alcance do "ontem" e do "hoje". 

Jesus Cristo, ontem: “aquele que era". No princípio da eternidade era o Verbo (Jo 1, 1); no princípio de novos tempos, o Verbo se fez carne e veio morar entre nós" (Jo 1, 14). Nasceu pobre entre os pobres; do lado de fora da morada dos homens, no abrigo de animais, e reclinado numa manjedoura. A notícia do acontecimento, "grande alegria para todo o povo" (Lc 2, 10), foi anunciada, em primeira mão, pelo Anjo do Senhor a humildes pastores: "Hoje, nasceu para vocês um Salvador" (Lc 2, 11). Ungido pelo Espírito Santo e por ele enviado para proclamar a Boa Nova aos pobres, revelou-se como sendo "o Caminho, a Verdade e a Vida". Cumprida sua missão, "ao chegar a hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que tinha amado os seus que estavam neste mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1). A cruz é todo o significado desse "amor até o fim", ou seja, até onde chegou a maior prova do seu amor que foi o preço da Redenção. O túmulo vazio, testemunhado, na madrugada da ressurreição, por Maria Madalena e outras mulheres e, ainda, pelos apóstolos Pedro e João, tornou-se o sinal da vitória do Amor; vitória da Vida sobre a Morte. 

A manjedoura, a cruz e o túmulo vazio falam e resumem, com uma simplicidade eloqüente, todo o sentido da mensagem que o divino Salvador quis deixar-nos: "Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros" (Jo 13, 34). Palavras doces que brotam da ternura de seu amantíssimo coração! 

Jesus Cristo, hoje: “aquele que é”. Hoje, presente na sua Igreja, Ele prolonga seu nascimento, sua morte e ressurreição. Nasce em todo gesto de amor, morre em todo gesto de maldade, ressuscita em todo gesto de reconciliação. Seus discípulos o tornam visível aos olhos do mundo quando se reúnem em seu nome, quando dão de comer a quem tem fome, vestem os nus, visitam os doentes e presos, acolhem os forasteiros... Muitos, os sinais da sua presença em nossas vidas. 

Jesus Cristo, sempre: “aquele que vem”. Na primeira vinda, ao assumir a fragilidade da semelhança humana "humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz" (Fil.2,8) por nossa causa e da nossa salvação; a segunda vinda será "em poder e glória" como Juiz dos vivos e dos mortos quando a História atingir sua plenitude com "o novo céu e as novas terras". E Ele será "tudo em todos".

Dom Eduardo Koaik
FONTE: www.catequisar.com.br