sábado, 25 de fevereiro de 2012

Liturgia Diária

Sábado depois das Cinzas
EVANGELHO
Lucas 5, 27-32


Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quaresma, este caminho nos levará a Santidade


Quaresma: tempo de vencer o combate.
Este caminho nos levará à santidade.

Quero começar o falar sobre o significado e como viver a Quaresma com um trecho do sermão de São Leão Magno, Papa: “Meus caros irmãos, entramos na Quaresma, isto é, em uma fidelidade maior ao serviço do Senhor. É como se entrássemos em um combate de santidade. Então preparemos nossas almas para o combate das tentações e saibamos que quanto mais zelosos formos por nossa salvação, mais violentamente seremos atacados por nossos adversários. Mas Aquele que habita em nós é mais forte do que aquele que está contra nós” (Sermão sobre a Quaresma).

Quaresma, além de ser marcada por essa trajetória de caminhada durante quarenta dias, ela representa o período de 40 anos no qual o povo de Deus caminhou no deserto rumo à terra prometida, ou seja, à vida nova. Para o cristão, a Páscoa – Ressurreição do Senhor – é a vida nova prometida.

Quaresma, portanto, é tempo de três realidades: jejum, oração e esmola. Algumas ações concretas devem permear nossa vida durante este período. A vida do cristão deve ser marcada pela volta ao Senhor, isto é, deixar a vida velha de pecado e injustiça e regressar para a salvação, para Deus.

Deve ser marcada pela prática-ação concreta de busca pela justiça e penitência. Sem buscar recompensa material, mas santidade e intimidade com Deus. A reconciliação com Deus e o próximo deve mover os corações. A confissão sacramental precisa ser buscada mediante o desejo de conversão e arrependimento dos pecados.

As mortificações neste tempo devem acontecer com sobriedade e firmeza, por isso, devemos buscar em Deus qual a melhor penitência ou mortificação a fazer para rezar mais e melhor. Como sugestão para a caminhada nesse tempo quaresmal, tempo de oração e busca de intimidade com Deus, indico um itinerário para você rezar melhor e compreender sua caminhada espiritual: o livro “Onde está Deus?”

Pe. Reinaldo Cazumbá

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade é lançada oficialmente em Brasília


Um momento de discussão sobre o atual sistema de saúde pública no Brasil. Assim foi o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade 2012, realizado na tarde da última quarta-feira, dia 22, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para este ano, a campanha traz como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e como lema “Que a saúde se difunda sobre a Terra”. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do lançamento da campanha. Ele agradeceu a oportunidade de poder discutir a saúde pública no Brasil, dizendo que espera críticas e elogios em relação aos diversos projetos desenvolvidos nessa área.

Três aspectos principais nortearam as discussões abordadas no evento: a falta de recursos para a saúde pública, os desvios desses recursos para outras áreas e o corte de R$ 5 bilhões feito pelo governo federal no orçamento da saúde.

O secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, criticou esse corte orçamentário, dizendo que isso poderia ter sido feito em outra área. Ele ressaltou que a população deve procurar fiscalizar o destino dos recursos direcionados à saúde.

De acordo com Dom Leonardo, uma das preocupações é em relação às pessoas mais pobres, que sofrem com a deficiência de atendimento adequado. “Nossa grande preocupação é que a saúde possa atingir especialmente os pobres. Nós verificamos que nas grandes cidades, nas periferias, e também nas regiões do interior, mais distantes, a saúde pública é muito deficiente"

Saúde no Brasil

O consultor da Organização Panamericana de Saúde (OPA), Nelson Rodrigues dos Santos, que também esteve presente no lançamento da CF 2012, levantou alguns dados referentes à saúde pública no Brasil. De acordo com ele, o país é um dos piores em termos de investimento na saúde.

Rodrigues lembrou que o governo tem dado diversos subsídios para os planos de saúde, o que acaba sustentando mais esses planos do que o sistema público de saúde.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bento XVI dá início a Quaresma e explica o que são as cinzas


O Papa Bento XVI presidiu, nesta Quarta-feira de Cinzas, 22, ocasião que marca o início da Quaresma, a celebração da Santa Missa na Basílica de Santa Sabina, em Roma.

No início de sua homilia, o Santo Padre fez uma breve reflexão sobre o significado das cinzas, um elemento da natureza que se torna um símbolo sagrado importante quando inserido no contexto da Liturgia. Ele explicou que as cinzas são um sinal ligado à oração e à santificação do Povo cristão.

O Papa lembrou ainda uma passagem do livro de Gênesis (Gen 3,19): “Recorda-te que és pó, e em pó te hás de tornar". Esta passagem, segundo o Pontífice, mostra o juízo pronunciado por Deus após o pecado original: “Deus amaldiçoa a serpente, que fez cair no pecado o homem e a mulher; depois pune a mulher anunciando-lhe as dores do parto e uma relação desigual com o marido; por fim, pune o homem, anuncia-lhe a fadiga no trabalhar e amaldiçoa o solo”, explicou.

No entanto, Bento XVI ressaltou que, na punição, identifica-se uma boa intenção de Deus. Ao dizer ao homem “Tu és pó e pó voltarás a ser!”, a intenção é também anunciar o caminho da salvação, que passará mediante a terra. Nesse sentido, o Papa explicou que a palavra de Gênesis é retomada na Quarta-feira de cinzas “como convite à penitência, à humildade, a dar-se conta da própria condição mortal, mas não para cair no desespero, mas para acolher, justamente nessa nossa mortalidade, a impensável proximidade de Deus”.