sábado, 13 de março de 2010

Suas intenções são motivadas pelo quê?


Não há ninguém mais verdadeiro conosco do que nós mesmos. Comece a se observar para ver quantas surpresas terá. Quando nos analisamos vamos percebendo o tanto de qualidades que temos e também os pequenos e os grandes vícios que alimentamos. O EJC costuma fazer essa experiência e temos feito grandes descobertas sobre nós mesmos.

Cada vez mais o Espírito Santo nos tem levado a nos conhecer mais produndamente. É uma graça única conhecermos as nossas qualidades e as nossas limitações, para podermos melhorar.

Muitas vezes, queremos que as pessoas mudem, implicamos com elas, ficamos olhando para os seus defeitos e até nos irritamos com muitos de nossos irmãos, quando, na verdade, nós é que precisamos mudar.

Geralmente, nós nos achamos muito bons, mas se observarmos as nossas intenções em realizar cada coisa, nem sempre estas serão retas. Sempre há um certo interesse por trás ou o desejo de sermos reconhecidos… De alguma forma, queremos tirar proveito particular das situações e demonstrar que somos perfeitos.
Você já parou para se perguntar se as suas intenções realmente são sinceras e justas?

Muitas vezes, ajudamos alguém, mas a nossa real intenção não é praticar a verdadeira caridade, mas sim, ser reconhecidos e elogiados e até mesmo receber alguma recompensa humana.
Peçamos ao Senhor que purifique as intenções do nosso coração, para que possamos vê-Lo e imitá-Lo.


“Cria para mim um coração puro, ó Deus; enraíza em mim um espírito novo” (Salmo 50, 12).

Liturgia Diária


3ª semana da Quaresma
EVANGELHO
Lucas 18,9-14
 
Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’
14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

COMENTÁRIO
"Da autossuficiência à comunhão"
A parábola do fariseu e do publicano ressalta um dos temas favoritos de Jesus que aparece no evangelista Lucas: aqueles que exaltam a si mesmos serão humilhados, aqueles que são humildes serão exaltados.
Essa parábola pode ser intitulada como "a falsa e a verdadeira religião". Aqui se confrontam dois mundos religiosos em estridente contraste entre si: um apresenta a justiça de Deus e o outro a implora a seus pés; um se sente credor de Deus e o outro um devedor insolvente.
Observe que o fariseu e o publicano representam dois polos extremos da sociedade religiosa do judaísmo da época de Jesus. O fariseu encarna a devoção extrema da Lei, é a sua suprema norma de fé. O publicano representa o ínfimo grau da vida judaica, por estar afastado do ideal religioso em função do seu ofício de cobrador de impostos.
Ser exaltado diante de Deus significa receber sua graça e seu perdão.

"Porque eu quero o amor mais que os sacrifícios" Oseias 6,6

sexta-feira, 12 de março de 2010

Assembléia Paroquial será aberta hoje


Terá início hoje (sexta-feira) a Assembléia Paroquial 2010, da Paróquia de Santa Maria Madalena.

A atividade reúne anualmente representantes de pastorais, movimentos e serviços, que juntamente com o Pe. José Nildo traçam metas e formulam o calendário para as atividades do decorrer do ano na Paróquia.

A Assembléia se iniciará as 19h00 no Salão Paroquial, e continuará amanhã nos turnos manhã e tarde.

Liturgia diária



3ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
Marcos 12,28b-34


Naquele tempo, 28bum escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma , de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.
32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.
34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

COMENTÁRIO
"O amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis"
Os dois pilares da vida cristã são o amor a Deus e o amor ao próximo. Eles são inseparáveis, mas não devem ser confundidos. E estão unidos porque não podemos dizer que amamos a Deus de todo nosso coração sem amar nosso irmão: o verdadeiro amor por nosso irmão deve estar profundamente enraizado no amor de Deus.
Ambos não devem ser confundidos porque não podem ser intercambiáveis na vida prática. Precisamos nos relacionar com Deus (fé, oração) e com nossos irmãos (envolvimento, fraternidade), como duas realidades independentes, mas que provêm de uma mesma e única fonte.
Nossa vida cristã só tem sentido se for a expressão do amor que se manifesta no próximo como imagem de Deus. Ser cristão significa viver o amor em todas as suas dimensões. O próprio culto de nossa fé é insignificante sem o dinamismo divino do amor.

"Escuta, ó povo, a miha advertência: Sou eu, o Senhor, teu Deus." Salmo 80(81),9a,11

quinta-feira, 11 de março de 2010

Outonos e Primaveras...


Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.


São as estações do tempo. São as estações da vida.


Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...


Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.

FONTE: www.fabiodemelo.com.br

Liturgia diária


3ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
Lucas 11, 14-23

Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.
16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.
18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes.
20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.


COMENTÁRIO

"A atitude do coração"

Esse texto nos ajuda a entender o mistério da fé. Jesus expulsa um demônio do corpo de um mudo. Isso significa a ausência da Palavra de Deus e mostra que o Reino está acontecendo no mundo pelo poder do seu Filho.

Para aqueles cujos corações estão corrompidos, a expulsão dos demônios é um sinal suficiente para reconhecer Jesus e seu futuro Reino.

Para os que estão doentes por causa de seus pecados, o mesmo sinal tem um efeito contrário; eles não creem, chegando a acusar o Mestre de estar possuído pelo demônio.

Não basta acreditar em qualquer coisa. É preciso reconhecr Cristo como o libertador que salva de todo o mal. Ao expulsar os demônios, Jesus estabeleceu concretamente uma luta contra toda espécie de mal que ameaça o homem.


"Oxalá ouvísseis hoje a voz de Deus, não vos torneis endurecidos." Salmo 94(95),7c.8a

quarta-feira, 10 de março de 2010

Entrevista: "A Igreja precisa estar no meio dos jovens", diz bispo


Em entrevista coletiva para os departamentos de mídia da Canção Nova, o Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS), responsável pelo Setor Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, SDB, junto com Dom Antônio Carlos Altiere, SDB, Bispo de Caraguatatuba (SP) e responsável pelo Setor Juventude do Vale do Paraíba, falaram sobre os desafios da evangelização no ano em que a ONU anuncia "O Ano Internacional da Juventude" e também da possibilidade de o Brasil sediar a Jornada Mundial da Juventude de 2014.


Confira a entrevista!

Cancaonova.com: Qual seria o primeiro passo em relação àqueles jovens que ainda não tiveram um envolvimento direto com realidades religiosas?

Dom Altiere: Penso que o maior testemunho de Deus foi enviar seu Filho, que se encarnou em nosso meio. Portanto, a proposta mais eficaz deve partir deste exemplo: a nossa inserção, a presença, a aproximação, de deixarmos nosso lugar, a nossa experiência, a visão das coisas e estar próximo dos jovens. Este é o primeiro passo para cativá-los, para poder penetrar no seu mundo com nossa linguagem e que possam nos entender e perceber a mensagem que queremos trazer, sabendo que nem sempre o êxito acontece. O próprio Jesus nos trouxe a riqueza da Salvação, mas não foi entendido por todos, então nos deixou a missão de continuarmos tentando semeá-la. A primeira atitude concreta é ir ao encontro, a estar no meio.
Dom Eduardo: Percebemos, no Evangelho, que nos narra sobre os discípulos de Emaús, uma orientação com referência a isso. Mesmo sendo os discípulos de Jesus, pessoas que estavam acreditando na proposta de d'Ele, houve momentos de crise, de dúvidas e angústias. Jesus chega nesta atitude de aproximação, de entender a sua realidade, as suas angústias, as dúvidas e os seus medos. Esse é um procedimento eficaz que dá certo, ou seja, entrar no mundo do jovem e entender quais são as suas perguntas e não se assustar com elas ainda que pareça um absurdo para nós adultos.
A atitude de Jesus Cristo é a aproximação e não só de conhecimento, pois este sabia o que se passava no coração desses discípulos desanimados. O fato de querer conhecer a vida dos jovens, os seus problemas e angústias, já revela em si o fato de se aproximar. Um carinho, uma atenção toda especial que faz o jovem acreditar na nossa proposta, na nossa presença, confiando em nós enquanto pessoas enviadas por Deus para ajudá-los, para auxiliá-los, animá-los e fazer com que o projeto de Jesus Cristo seja conhecido, acolhido, amado e vivenciado.

cancaonova.com: A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou ser este ano o "Ano Internacional da Juventude". Qual o papel do jovem na Igreja?

Dom Eduardo: Essa notícia é algo muito recente. Já começando o ano soubemos desta proclamação da ONU e não podemos ficar de fora por vários motivos. Primeiro, porque a juventude é uma parcela muito querida pela Igreja. Podemos até não saber o que fazer com ela, junto com ela mas, é uma parcela muito querida. Escrevemos um artigo, e mandei em nome da CNBB um comunicado aos Bispos do Brasil, dizendo que aproveitem esse momento que também a sociedade e o mundo está proclamando como um momento especial de olharmos de um modo unico para os jovens e entender , se aproximar, criar um laço mais forte, tanto que o tema é: 'dialogo e entendimento mutuo'. A sociedade está percebendo este distanciamento, pois são dois grandes distanciamentos: O distanciamento da juventude com relação ao mundo adulto. Há uma linguagem nova que nós adultos não estamos entendendo, conectando, é preciso então ter esse diálogo, paciência em todos os setores sociais, eclesiais e a relação humana. Outro distanciamento é o dialogo dos jovens com a realidade do mundo. Alguns elementos que a ONU chama a atenção dentro deste ano é com a relação às problemáticas do mundo, tanto dos problemas ecológicos como também a miséria, o sofrimento e a violência. Como o jovem dialoga com esta realidade agressiva, que no fundo trás uma vontade de fugir. A problemática da droga, por exemplo, que é uma maneira de fugir desta realidade que é gritante e que exige um posicionamento. Este 'Ano Internacional' é algo muito interessante, acreditamos que se levado a sério toda a Igreja pode crescer. Este comunicado é que principalmente a Igreja, os adultos da igreja, os leigos, clero, religiosos se aproximem dos jovens e os jovens não tenham medo, se aproximem dos adultos e assim criemos uma unidade maior.
Dom Altiere: A ONU fala para o mundo em geral e para a sociedade, mas penso que para a Igreja tem um aspecto muito particular, pois a juventude é o rosto da Igreja. A Igreja que tem a presença do Espírito Santo e do Cristo ressuscitado, que vive para sempre, que não envelhece. Tem 2 mil anos na contagem humana e na sua historia, mas a Igreja tem uma dimensão sobrenatural e de eternidade. Se qualquer grupo social se preocupa com a juventude, porque é uma certeza de qualidade para o futuro de um país, a Igreja com maior razão deve manter a vivacidade, a criatividade da própria vida nova, de quem nasce no tempo novo, de quem esta sintonizado com o momento histórico. Tanto com a tecnologia, como as crianças que já nascem com a habilidade, uma sintonia com esta linguagem que nós adultos vamos mais devagar. Por isso a Igreja precisa da juventude para ser esta novidade e ter o frescor da boa nova.

cancaonova.com: Este ano a Canção Nova, por iniciativa do Eto, declarou ser também o ano da juventude nessa obra de Deus. Podemos afirmar que esta ação é um importante auxílio no resgate da juventude por meio da espiritualidade da RCC?

Dom Eduardo: Todo o mundo que quer trabalhar com a juventude e que coloca isso como prioridade deve estar atento a ter todos os mecanismos de aproximação da realidade juvenil. As realidades dos jovens na sociedade são várias, existem várias juventudes. Elas se diferenciam por questões geográficas, poder aquisitivo, miséria, drogas e universidade, então temos essa diversidade. Primeiro, devemos nos aproximar das diversas juventudes, entender sua realidade. Segundo, não perder o foco, pois queremos estar com os jovens, falar a linguagem dos jovens, aproximarmo-nos deles, mas devemos levar alguma coisa para ajudá-los a crescer. Muitas coisas vamos descobrir no caminho, mas o nosso foco é Jesus Cristo. O Evangelho tem um projeto do Reino de Deus, que nos fala de amor ao próximo, de fidelidade ao Pai e de corresponsabilidade com relação aos irmãos. Provoque nos jovens este olhar atento, bonito, saudável com relação a Deus e ao próximo, para que, crescendo nesta sensibilidade do amor a Deus e ao próximo, estejamos cumprindo o Evangelho. Estes são os elementos para dinamizar uma bonita prioridade, e que isso não seja somente neste ano.
Dom Altiere: Vejo essa intuição, a decisão do Eto de definir o ano da juventude, que já é um fruto do reforço carismático da Família Salesiana. No momento em que isso se consolida em um gesto concreto de sintonia e de resposta à ação do Espírito , que fez esta família se unir e crescer. Vejo a Canção Nova como tal, que tem este carisma da comunicação e vive a experiência da Renovação, um momento histórico, oportuno, porque nos fala Papa Bento XVI que precisamos partir de uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Essa experiência em cada época teve um modo de atingir um 'tendão de Aquiles' por onde entrar; seja pela cultura, seja pela parte acadêmica, social, política. Hoje vemos, fruto do nosso mundo moderno, o capitalismo desenfreado, o individualismo crescente que leva à solidão e à carência. A coincidência do momento histórico, da necessidade do nosso povo, dos nossos jovens e a riqueza da redescoberta da força do Espírito na Igreja, que toca a pessoa no seu todo e não só na razão, é um momento histórico do Espírito, e portanto, daquela comunidade que tem a experiência concreta e vive esta espiritualidade. Por essa razão, é uma linguagem mais acessível e mais compreensível para os jovens. Esta missão não é para descobrir a missão de outros nem outros grupos da vida Salesiana na Igreja. Vocês têm, neste momento, o privilégio por estas coincidências que o Espírito suscita no tempo, aquele grupo que foi preparado, sonhado por Ele e que responde à Igreja atuante naquele momento histórico. Sempre haverá todas as outras urgências e necessidades, por isso, a manutenção dos demais carismas. Hoje, a necessidade do mundo e da juventude tem uma clara predisposição para que a Renovação Carismática e a Canção Nova possam ser o carro-chefe da comunicação deste grande valor que é a salvação e a santidade que Jesus quer nos dar.


cancaonova.com: Quais as possibilidades de a Jornada Mundial da Juventude ser no Brasil?

Dom Eduardo: As possibilidades são muito grandes. Desde 2007, quando em nome da CNBB, eu pedi ao Papa que ela fosse realizada no Brasil, porque todos viram a manifestação de alegria do Santo Padre quando ele esteve naquele encontro com a juventude no Estádio do Pacaembu, e desde aquela época, a CNBB tem enviado relatórios. Existem duas cidades que se pronunciaram que são: Belo Horizonte( MG) e Rio de Janeiro (RJ) e nós temos aí a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, então há possibilidade de a Jornada ser aí no meio desses dois grandes eventos. Nós estamos aí acompanhando e acreditamos que tem tudo para dar certo aqui no Brasil, nós precisamos agora acreditar e rezar para que tudo dê certo e já nos envolver neste ambiente de Jornada Mundial da Juventude. Nós vamos ter no ano que vem (2011) a Jornada Mundial da Juventude em Madri, e não é complicado ir a Madri. Talvez nós brasileiros não tenhamos ainda este hábito de ir para o exterior, mesmo porque as questões financeiras pesam bastante, mas não é impossível, porque hoje existem várias facilitações e se a gente se organizar e se planejar a gente consegue realizar o sonho, e eu acho que vai ser muito importante e significativo nós termos um bom número da juventude brasileira lá, porque é no penúltimo dia que o Papa anuncia oficialmente onde será a próxima Jornada. Estamos torcendo e temos a certeza de que Deus vai fazer a vontade d'Ele e a gente vai investir neste evento tão importante para a vida da Igreja, para a sociedade e para a juventude em geral.

FONTE: www.cancaonova.com

Os 3 últimos desejos de Alexandre o Grande


Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas… ); e
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade."
Ec 12, 1

Programa "Jovens com Cristo" será apresentado nesta quarta-feira

O programa Igreja em Missão, da Paróquia de Santa Maria Madalena, hoje estará sob responsabilidade do Encontro de Jovens com Cristo. Com isso o programa “Jovens com Cristo”, assim denominado quando o EJC comanda o horário, tem a duração de uma hora e busca evangelizar através de leituras bíblicas, músicas, mensagens e reflexões.

O momento também proporciona interação entre ouvintes e apresentadores, através de pedidos musicais e partilha da Palavra de Deus.

Você internauta também pode juntar-se a nós no programa “Jovens com Cristo”. É só acessar www.teixeirapb.com.br, e acompanhar a programação via internet. A transmissão do programa acontece sempre a partir das 17:00h pela Rádio Comunitária Teixeira FM, e hoje terá a apresentação de Rejânio Lima, Héberly Cavalcante e Jéssica Lira.

Liturgia diária


3ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
Mateus 5, 17-19

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.
19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.


COMENTÁRIO

"Jesus é a plenitude"

Jesus veio para levar ao pleno cumprimento a Lei do profetas. A expressão "a Lei dos profetas" era usada na época de Jesus para significar a Escritura (as duas grandes partes do Antigo Testamento). Não a lei deformada e corrompida que predominava naquela época, mas a lei autênctica, a verdadeira intenção do Deus de abraão, do Deus do êxodo e das promessas.

A lei de Deus é expressão de sua vontade, que deve ser cumprida, acolhida e vivida. Cristo garante que tudo passa; só o amor, que é Deus, permanece. Completar a lei é precisamente um convite para entender a evolução contínua de Deus na história. A lei é um instrumento pedagógico para ajudar o homem a viver o Amor. Por isso, o respeito à lei de Deus nos torna cidadãos de seu Reino; o contrário, rejeitá-la, nos coloca em situação adversa a ele. É preciso completar com nossa vida a correta função da lei.

terça-feira, 9 de março de 2010

Liturgia diária


3ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
Mateus 18,21-35

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e seus filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.


COMENTÁRIO

"Perdoai-nos, como nós perdoamos"

Vemos em Pedro o resquício da religião dos fariseus. Mas Jesus diz que a medida do perdão é o amor: o Pai ama os pecadores com um amor que neles recria um novo ser. Quem recusa ou condiciona o amor e o perdão se fecha ao amor e o perdão de Deus.

O tema do perdão é um daqueles em que Jesus mais insiste em seus ensinamentos. A parábola de hoje é um exemplo disso.

A pergunta de Pedro refere-se especificamente aos limites do perdão. Jesus lhe responde que o perdão deve ser ilimitado e para ilustrar o seu ensinamento lhe propõe uma parábola.

Quem experimentou a misericórdia do Pai não pode andar calculando as fronteiras do perdão e do acolhimento ao irmão.

A época quaresmal é um tempo de conversão. A igreja convida-nos a confiar no perdão redentor de Deus. Por meio dessa parábola, vemos claramente a relação que existe entre o perdão e nossa própria compaixão pelos outros.

segunda-feira, 8 de março de 2010

08 de março: Dia Internacional da Mulher


Mulher que sonha, trabalha, ama, luta pelos seus ideais, protege seus filhos, estuda, erra, acerta, enfim... são tantas qualidades para definir essa criatura abençoada por Deus, que por vezes nos perdemos em palavras.

Ela representa com sua doçura e determinação um universo totalmente desconhecido e a cada dia nos surpreende mais com seus gestos que muitas vezes nos fazem lembrar da mais perfeita mulher: nossa mãe, a Mãe de Deus...

Neste dia, dedicado exclusivamente a você, mulher, queremos demonstrar o quanto sua presença é especial e significativa em nosso meio, pois afinal não há quem não se encante e muitas vezes se sobressaia diante de seu potencial e força de vontade para enfrentar as dificuldades que a vida impõe.

PARABÉNS A TODAS AS MULHERES, e em especial às que fazem parte da Família EJC! Que Deus esteja sempre a abençoá-las, concedendo a realização de todos os sonhos e luz nos momentos de escuridão, fazendo-as também seguidoras fiéis do exemplo de Maria, a maior mulher que já existiu.

Liturgia diária


3ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
Lucas 4,24-30


Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

COMENTÁRIO
"Do sectarismo à universalidade"
O evangelho de hoje é uma narrativa de Jesus de cunho exortativo. Um chamado à conversão é dirigido a todas as categorias de pessoas, de todos os níveis sociais e culturais e com diferentes ideologias políticas.
Essa paternidade universal de Deus já tinha sido antes mencionada em muitas passagens do Antigo Testamento, como a viúva de Serepta; Naamã, o sírio e outras.
A comunidade critã evangelizadora deve sempre conservar-se à universalidade, que é uma característica própria da igreja missionária.
"Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho." Ele continuará o seu caminho, anunciando a Boa-Nova aos pobres e libertando o povo para a vida.

domingo, 7 de março de 2010

Liturgia diária


3º Domingo da Quaresma
EVANGELHO
Lucas 13, 1-9


1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam.
2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.

COMENTÁRIO

"Jesus pedindo e compreendendo"

Aqui vemos nossa tendência, de caráter pagão, de relacionar a desgraça e a infelicidade com o castigo. Deus não castiga os maus e recompensa os bons, como se todo desgraçado fosse um culpado e todo homem de sorte fosse um protegido de Deus, recompensado pelos seus méritos.

Se assim agisse, Jesus seria um deus pagão e cairia em contradição com o que afirmara: devemos ser como o Pai do céu, que faz chover tanto na horta do bom como na do mau, que ama e perdoa os pecadores, que não retribui conforme seus méritos, mas conforme seu próprio coração paternal.

Deus não quer que façamos como os pagãos, que só fazem o bem como retribuição a outro bem recebido. Quando praticamos o mal, não é Deus que nos castiga; o mal que praticamos traz consigo a própria punição, pois os mandamentos são as normas de nossa felicidade. Se nosso coração estiver repleto de ódio, inveja, maus desejos, isso necessariamente se exteriorizará e as consequências virão em seguida.

Portanto, fica claro que o evangelho de hoje "pinta" um retrato de Jesus paciente e impaciente ao mesmo tempo.