quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Canção Nova celebra dois anos de Reconhecimento Pontifício

Encerrando o tríduo em comemoração aos dois anos do Reconhecimento Pontifício, foi celebrada uma Santa Missa nesta quarta-feira, 3, presidida pelo sacerdote da Comunidade Canção Nova padre Roger Luís.

Em sua homilia, o ministro de Deus exortou os missionários da comunidade que estavam presentes na celebração a serem testemunhas do amor de Deus: “Nós Comunidade Canção Nova somos convidados a ser testemunhas de que experimentamos Jesus Cristo; a nossa vida precisa demonstrar que nós experimentamos Deus. Nós temos muitas realidades de tentações que querem nos arrastar para trás e nos tirar do caminho, mas precisamos permanecer firmes”.

Durante o sermão padre Roger enfatizou que o convite do Evangelho dessa quarta-feira, lido durante a celebração, é de perseverança. “Quando Jesus dizia para as pessoas: “Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”.

Ao final da celebração a cofundadora da Comunidade Canção Nova, Luzia Santiago, fez memória ao seu chamado relatando o seu testemunho aos fiéis presentes no Rincão do Meu Senhor, localizado na sede da comunidade em Cachoeira Paulista (SP), e aos milhares de telespectadores que acompanhavam o momento pelo Sistema Canção Nova de Comunicação.

Reconhecimento Pontifício

Ser reconhecida como uma Associação Internacional de Fiéis significa estar a serviço não somente de uma Igreja local (arquidiocese ou diocese), mas a serviço da Igreja no mundo inteiro. O reconhecimento canônico de uma associação significa também que a respectiva autoridade eclesial (bispo diocesano, conferência episcopal, Santa Sé) tomou conhecimento oficial da existência de uma associação de fiéis, através dos estatutos que lhe foram apresentados - cf. Cânon 299, §3: “Nenhuma associação privada de fiéis é reconhecida na Igreja, a não ser que seus estatutos sejam revisados pela autoridade competente”.

A missão Canção Nova se desenvolveu não somente em âmbito nacional, como também além-fronteiras. A internacionalização da comunidade fundada por monsenhor Jonas Abib revela o quanto ela está madura para dar início ao processo de seu reconhecimento junto à Santa Sé, tendo em vista que esta obra de Deus já contribui com a evangelização em vários países.

Fonte: www.cancaonova.com
 

Vencendo o luto, superando perdas


A nossa vida é cheia de perdas e lutos, de altos e baixos. A maior dor, porém, é a perda de alguém muito querido, como pai, mãe, esposo ou esposa; alguém com um laço afetivo muito forte. Geralmente, associamos a perda ao luto, mas existem situações em nossa caminhada que são tão intensas que vivemos uma perda como um luto. Um exemplo são as separações, as mudanças de cidade ou trabalho, o término de um namoro, a mudança de escola, decepções, traições etc. É uma dor que precisa ser enfrentada com realismo e muita ajuda pessoal, espiritual e, muitas vezes, acompanhada por algum profissional ou alguém que tenha condições de vencer conosco estes momentos difíceis. Quanto mais próxima a pessoa ou a situação que se perde, mais difícil e delicado é o processo de recuperação. No entanto, é possível viver bem e superar esses momentos de perdas e lutos. 

Se você perdeu alguém ou teve uma grande ruptura na sua vida, é preciso realizar um processo de aceitação e relacionar-se com essa perda, com a dor da morte. Alguns passos para retomar o processo para viver bem as perdas e o luto: 

1º - Assumir que você tem direito de estar de luto, de chorar, de querer se recolher, de sentir a dor da ruptura. Não tente mascarar a realidade e os seus sentimentos. Isso é natural, querer fugir disso é problema na certa;

2º - Dar nome aos seus sentimentos: dor, saudade, decepção, revolta; pois você esperava outra coisa e até um milagre, a recuperação, a reconciliação; 

3º - Perdoar e reconciliar-se com todas as situações que envolveram essa perda: perdoar a pessoa que faleceu, por ela ter ido desta forma tão cedo, por ter se separado de você, por não ter se despedido etc. Perdoar Deus por ter permitido essa morte ou essa perda, por não ter realizado o que você tanto pediu. Perdoar as pessoas que estavam vivendo com você este momento, médicos, parentes, instituições. Perdoar a si mesmo por ter se exposto, por não aceitar o processo natural e não se permitir sofrer. 

4º - Tomar consciência de que Deus está no controle de todas as coisas. O desejo dEle não é a morte nem o sofrimento humano, mas acontece no “tempo de Deus”, pois Ele sabe o que é melhor para nós. A providência é a sabedoria de Deus que rege todas as coisas, a visão dEle não é limitada como a nossa. Deus não erra e sempre nos vê com amor! 

5º - Guardar uma verdadeira imagem da pessoa que se perdeu. Quando se perde alguém, é costume preservar a imagem da pessoa, mas o exagero da memória de quem morreu ou foi embora não nos ajuda a recuperar o luto, a perda. Por isso, é essencial guardar a verdade das pessoas, as qualidades e os defeitos. Não é só porque morreu, que se tornou santo: “Ah, fulano era tão santinho! Só tinha alguns defeitinhos de nada!”. 

“Ao vê-la chorar assim, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E, sob o impulso de profunda emoção, perguntou: 'onde o pusestes?'. Responderam-lhe: 'Senhor vinde ver'. Jesus pôs-se a chorar. Observaram por isso os judeus: 'Vede como ele o amava!'” (Cf. Jo 11,1-45)

Neste episódio da morte do amigo Lázaro, Jesus manifesta seus sentimentos por ele e por suas irmãs Marta e Maria. Viver bem e sem mascarar nenhum sentimento ou momento que possamos estar vivendo, enxergar-se como parte de um todo e não como o centro de tudo. Reconciliar-se com você mesmo e com toda a sua história, como uma grande história da iniciativa amorosa de Deus. Harmonizar corpo, alma, psíquico e espírito; isto é viver com sabedoria.  

Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25).


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Como eu gostaria de morrer?

Ninguém, jamais, encontrou a ossada de uma águia real. Estas aves extraordinárias, à medida que percebem que estão envelhecendo, começam a voar cada vez mais alto e, quanto mais próxima estiver a morte, mais alto voam, voam e voam... Até que morrem no cume das montanhas mais altas que possam existir na face da terra.
Quero morrer assim! 
Como as águias reais; quanto mais velho, voarei mais alto!
E você?


Ricardo Sá (Comunidade Canção Nova)


[FONTE: www.cancaonova.com]

Liturgia diária

Comemoração dos Fiéis Defuntos
EVANGELHO
João 11, 17-27


17Quando Jesus chegou a Betânia, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias.18Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. 19Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”.23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”.24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?”27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.