sábado, 28 de julho de 2012

O beijo de Jesus

Eu era criança, mas já percebia, 
O pouco pão que havia em nossa mesa
E a aparência acanhada da pobreza
Que tinha a nossa casa tão vazia.
 
De noite, antes do sono, uma certeza:
A minha mãe rezava a Ave-Maria!
E ao terminar a prece eu sempre via
No seu olhar uma esperança acesa.
 
Após a reza desligava a luz,
Beijava o crucifixo e a fé era tanta
Que adormecia perto de Jesus.
 
Depois que ela dormia (isso que encanta)
Nosso Senhor descia ali da cruz
Para beijar a sua face santa... 
 
[José Antonio Jacob]

É preciso resgatar a sua pureza

Há uma bruta fome de Deus em nós. Nós temos fome de paz, de justiça, de alegria; temos fome de honestidade, mas não sabemos mais a quem ouvir. No entanto, graças a Deus, o Senhor nos pega pelas mãos.

Deus só vai nos levar para um lugar bom; Ele nunca nos levará por lugares perigosos. As pessoas podem segui-Lo docilmente, é uma experiência interessante deixar-se guiar pelo Senhor. Há, inclusive, dinâmicas para que a pessoa sinta o que é seguir alguém, o que é obedecer e ser dócil.

Existe um teste mais difícil ainda, quando ninguém segura a pessoa pela mão. O Senhor faz essas duas coisas conosco: no começo, nos segura pela mão e nos leva. Assim, nós vamos aprendendo a obedecer. E todos nós precisamos aprender isso. O segundo teste é aquele em que Deus não nos toma pelas mãos; Ele apenas vai falando e nós vamos O seguindo.  

É preciso resgatar a sua pureza, a sua verdade, porque você perdeu o referencial. É preciso resgatar seus valores, pois você acabou se perdendo, ficou de tal maneira "estragado" pelo mundo, que ele acabou danificando sua mente, sua fantasia, seus sentimentos. Quantos rapazes feridos em seus sentimentos, cujos sentimentos não parecem mais de "gente", de homem. Parecem mais sentimentos de "bicho"! Desculpe-me, mas é a verdade.  

Quanta menina, coitadinha! E a mulher foi feita com um carinho especial de Deus! Como Ele caprichou no sentimento dela, na capacidade que ela tem de amar. Mas quanta mulher, quanta menina de tal maneira "amarfanhada"!  

Nós acabamos perdendo o referencial, pensando que "o negócio é esse mesmo", ou seja, viver como o mundo vive, na corrupção. Se você perde totalmente suas referências, daqui a pouco já não entende mais nada. O mundo vai "amarfanhando" você. Mas você é gente e, lá no fundo do seu coração, Deus está plantando o bem em meio a essa atrocidade. O Espírito Santo não "pulou fora" de você. Graças a Deus, Ele está lá dentro de você e é Ele quem começa a gritar, a colocar, dentro de você, uma "fome" de algo que, às vezes, você nem imagina o que seja. Mas, na verdade, é uma fome de Deus.  

[Trecho da palestra "Obedecer, uma urgência" com monsenhor Jonas Abib.]

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Um menino, cinco pães e dois peixes

O Cristianismo aprendeu a partilhar desde cedo.

A Igreja reza pedindo que Deus redobre, “multiplique” Seu amor para conosco, a fim de que, conduzidos por Ele, usemos de tal modo os bens que passam, podendo abraçar os que não passam. A administração dos bens sempre foi um desafio para a humanidade, tanto que os sistemas econômicos, a partir de visões diferentes, alternam-se ou se complementam numa busca incansável das respostas adequadas às necessidades humanas. No Evangelho, Jesus se ocupa, em Seus ensinamentos, parábolas ou milagres, do tema dos bens a serem cuidados pela humanidade.

O fato da multiplicação de pães e peixes, milagre realizado por Jesus e narrado pelos quatro evangelistas, é carregado de ensinamentos, fonte inesgotável para a vida cristã em todos os tempos. São João no-lo descreve com grande riqueza de detalhes (Jo 6,1-15), reportando, no mesmo capítulo em que o descreve como um dos “sinais”, o discurso a respeito do Pão da Vida, no qual o Senhor confronta Seus próprios discípulos com a escolha decisiva que também orientará a vida de todos os homens e mulheres que viessem a acolher a Boa Notícia do Evangelho no correr dos séculos. De forma muito clara, abre ainda as mentes e os corações para o milagre cotidiano, com o qual o Senhor se faz presente na Eucaristia.

Dentre tantas riquezas da multiplicação de pães, podemos voltar os olhos para aquele menino que ofereceu a “contrapartida” para que o Senhor realizasse o milagre. As crianças nem eram contadas, tanto que o número de cinco mil homens pode ser multiplicado, pelas mulheres e crianças certamente presentes ao episódio da multiplicação. Jesus acolhe quem nem mesmo vale para a sociedade de seu tempo, recolhe o pouco que pode ser oferecido e multiplica. Desde cedo, o Cristianismo aprendeu com o seu Senhor e Mestre a verdade da partilha, ponto de partida para a intervenção da graça que, efetivamente, multiplica o que se pode oferecer, do menor ao maior, para chegar a todos que podem entrar, cada dia numa igreja, ter os olhos voltados para o altar e ali aprenderem a lição perene da multiplicação. 

Muitas vezes, cantamos “sabes, Senhor, o que temos é tão pouco para dar, mas este pouco nós queremos com os irmãos compartilhar”. As desculpas são muitas, pois um não possui nem mesmo moedas, outro não tem ideias, aquele não tem coragem e a muitos falta a criatividade ou a iniciativa. O apelo suscitado pelo Evangelho é a uma mudança que se pode chamar “cultural”. A cultura cristã tem a marca do “dar” e do “receber”, capacidade de oferecer o que se tem de melhor, mesmo que sejam os pães e os peixes do menino, as duas moedas da viúva pobre, o óleo perfumado da mulher pecadora ou a vida daqueles doze homens chamados por Jesus para começar tudo. Lições de Economia, Administração, Matemática! Voltemos à velha “tabuada”.

Tabuada de um! Para Deus vale o que você tem. Uma é a vida a ser oferecida. A chance que lhe é oferecida é irrepetível. Você pode gastá-la para ser feliz, olhando para o Senhor que só sabe amar e se oferecer neste amor infinito. 

Houve um homem, bem conhecido meu, aliás - meu pai -, discreto e silencioso, tímido, mas do qual soubemos, após sua morte, ter dado bolsas de estudo a muitas pessoas pobres. O que fez com a mão direita, nem a esquerda soube, mas Deus fez aparecer os testemunhos quando já tinha sido chamado para junto d'Ele.

Tabuada de dois! Olhe ao seu redor, pois é sempre possível compartilhar e, ao mesmo tempo, receber muito dos outros. Pertinho de você existem pessoas amigas, há ouvidos abertos para escutar e gente que espera uma palavra que pode ser a sua. Comece o diálogo com a pessoa que se assenta ao seu lado num transporte coletivo, ou com quem está perto de você numa das muitas filas a serem enfrentadas. Oferta, escuta, gestos, atenção, bens materiais. Saiba receber com humildade e simplicidade. Vale a pena lembrar que bastam dois reunidos em nome de Jesus, que se amem mutuamente, para que Ele esteja presente.

Tabuada de cinco! Os dons de Deus são irrevogáveis e infinitamente desproporcionais às nossas capacidades e, eventualmente, pequenas ofertas. Basta verificar a quantidade de obras sociais nascidas do Evangelho no coração da Igreja para ver o quanto os meios pobres, mas bem administrados, são orvalhados pela graça. Quantos são os filhos sem nome ou sem genitores conhecidos que foram acolhidos! E a presença no campo da educação! Escute o que têm a dizer as muitas iniciativas de caridade. Conheça o que faz a Cáritas Arquidiocesana de Belém (PA), abra seus olhos para ver que nossa pobreza se faz riqueza, para que o que tem muito não tenha sobra e o que tem pouco não tenha falta. Onde houver um cristão de verdade, esteja presente o milagre da multiplicação! Um, dois, cinco, mil. Uma contabilidade nova! As contas de Deus serão sempre maiores, porque são do tamanho da eternidade.

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Precisamos ensinar o Evangelho com palavras e atitudes

O texto meditado é o Evangelho do 14º Domingo do Tempo Comum, Marcos 6,1-6. 

Jesus estava voltando para Nazaré, cidade de origem, onde havia sido criado. No dia de sábado, foi à sinagoga, como todo judeu observante, e, ali, começou a ensinar. As pessoas ficavam admiradas com o que Ele dizia e fazia. Porém, elas mesmas ficaram presas no julgamento da pessoa de Jesus como um "simples homem", filho do carpinteiro e morador daquela cidadezinha. Esvaziaram, com seus julgamentos, toda a realidade divina que existe em Jesus, viram o homem histórico, mas não acolheram o Cristo da fé. 

Os moradores de Nazaré que se “admiravam dos ensinamentos” e feitos de Cristo, também ficaram “chocados” ao perceber que Ele era, segundo o errado julgamento deles, uma pessoa comum. O próprio Jesus resume o acontecido: “Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa”.

Agora é a vez de o próprio Jesus ficar admirado, porém o motivo é triste: a incredulidade daquelas pessoas, impedindo que muitos outros milagres não ocorressem ali. A não acolhida deles não desmotivou ou paralisou a missão de Jesus, mas Ele a continuou para além dos julgamentos e resistências.

Também eu e você, que por algum motivo não fomos, na nossa fé, acolhidos e respeitados entre os nossos, não podemos desanimar da vida cristã. O reconhecimento dos outros não pode ser o combustível que nos faz perseverar na vivência da nossa fé, mas sim o modelo de Cristo, que cumpriu a Sua missão, impulsionado sempre pela vontade do Pai.

Essa Palavra está sendo um incentivo para a sua perseverança. Veja que também Jesus enfrentou obstáculos e julgamentos, porém isso não o deteve ou o desviou do caminho. Eu e você precisamos nos espelhar nesse Cristo e assumir, nos dias de hoje, a missão de continuar ensinando o Seu Evangelho com palavras e atitudes, oportuna e inoportunamente. 

Dê a sua resposta a Deus de forma muito concreta. Reze por aqueles que, ainda hoje, vivem na incredulidade e recobre, pessoalmente, a força em Jesus para perseverar em meio a este mundo, no testemunho vivo da nossa fé.

Deus o abençoe!

Padre Fabrício Andrad

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vamos preparar os nossos jovens para a justiça e a paz

Com este tema o Papa Bento XVI deixou-nos uma profunda mensagem para o Dia Mundial da Paz, centrando seu pensamento nos jovens e sua educação. Diante das sombras que pairam sobre o mundo, educar os jovens é a saída e a esperança; mas para isso é preciso formá-los no conhecimento da verdade e nas virtudes. E o Papa traça o itinerário a ser percorrido: educar os jovens para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, porque a crise que aflige a sociedade, mais do que financeira é uma crise cujas raízes são culturais e humanas.  
 
Como os jovens são o futuro do mundo, então é preciso educá-los na esperança, fazendo-os ter apreço pelo valor da vida, sem medo de formar uma família e serem preparados para ter a capacidade de intervir no mundo da política, da cultura e da economia, contribuindo para a construção de uma sociedade melhor para todos.
 
O Papa insiste que a Igreja olha para os jovens com esperança, e encoraja-os a procurar a verdade e a defender o bem comum. Para isso é preciso dar-lhes uma educação integral, que não se limite ao corpo e ao intelecto, mas que atinja também a dimensão transcende, a vida espiritual. Ele relembra-nos que a educação é “a aventura mais fascinante e difícil da vida” que significa fazer crescer a pessoa de forma integral sem perder de vista a dimensão moral e espiritual do seu ser e o seu fim último que é Deus e o bem da sociedade.
 
Para que o jovem seja educado adequadamente, deverá antes de tudo receber na família, onde os pais são os primeiros educadores, as lições das virtudes e aprender a colocar a esperança antes de tudo em Deus. Que cada ambiente educativo seja aberto ao transcendente, e não se perca no materialismo e no consumismo alienante. Que os jovens sejam levados a apreciar e valorizar os irmãos, fugindo do egoísmo vazio. Que as instituições, especialmente o Estado, cooperem com a família e respeite os valores morais e religiosos dos pais, sem intervir neste espaço sagrado. Que os políticos deem aos jovens um exemplo transparente na política, como verdadeiro serviço para o bem de todos, sem politicagem, corrupção, e outros maus exemplos aos jovens. Que os meios de comunicação de massa informem segundo a verdade e a responsabilidade, com ética e respeito. Que se ensine aos jovens fazer uso bom e consciente da liberdade. 
 
Sobre este aspecto da liberdade o Papa insiste na necessidade de educar para a verdade e para a liberdade porque o jovem traz no coração uma sede de infinito, que é também uma sede de verdade plena, capaz de explicar o sentido da vida: ele foi criado à imagem e semelhança de Deus. Não é possível educar o jovem sem leva-lo a reconhecer em si e nos outros a imagem de Deus, e assim ter um profundo respeito por cada ser humano. Sem a relação com Deus o homem não pode compreender o significado da sua liberdade. Sem isso ele se acha um ser absoluto, independente de tudo e de todos, podendo fazer tudo o que quer, acabando por anular a verdade sobre si mesmo e perdendo a verdadeira liberdade. Isso leva-o a viver numa terrível prisão fechado dentro do próprio “eu”. 
 
O Papa denuncia em sua mensagem certa cultura moderna, baseada em princípios económicos racionalistas e individualistas, e que desvirtuam o conceito de justiça, separando-o da caridade e da fraternidade. E mais uma vez lembra o perigo do relativismo, que ele tem chamado de uma ditadura, que nada reconhece como definitivo, e que deixa apenas o eu como última medida. Isto gera uma falsa e perigosa liberdade. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível uma verdadeira educação, porque sem a luz da verdade a pessoa está condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e da possibilidade de construir com os outros algo em comum.  
 
Por fim o Papa lembra que para os cristãos, Cristo é a nossa verdadeira paz: n’Ele, na sua Cruz. Insiste que não são as ideologias que salvam o mundo – elas geraram muitas mortes – mas a fé no Deus vivo é que garante a nossa liberdade, o que é bom e verdadeiro.  
 
Aos jovens pede que fujam das “soluções fáceis para problemas difíceis”, como já tinha dito Paulo VI, e que destrói o mundo. Não se iludam com soluções fáceis para resolver os problemas. E que cientes dos seus talentos e potencialidades, nunca se fechem em si mesmos, mas que trabalhem por um mundo melhor para todos.  
 
[Prof. Felipe Aquino]

terça-feira, 24 de julho de 2012

Batista Lima leva alegria e louvor ao Halleluya

A primeira noite do Festival Halleluya 2012 foi marcada por muito louvor, orações e vários testemunhos de palestrantes, religiosos, cantores e músicos, os quais se reversavam no palco com o intuito de levar a palavra de Deus e edificar a fé dos milhares de católicos, que compareceram ontem à noite ao Condomínio Espiritual Uiapuru (Ceu) em Fortaleza, Ceará.

Entre as atrações convidadas para a abertura do maior Festival de Artes Integradas do Brasil, foi o cantor Batista Lima acompanhado da sua banda “O Farol”, que aproveitou o espaço de 01h30 de show para mostrar com exclusividade algumas faixas do seu novo CD ‘Unidos pela Fé’, o terceiro da carreira, entre elas ‘Meu Alabastro’, ‘Me Faz Sair do Chão’ e ‘Eu e Minha Casa’, dedicadas ao universo católico que será lançado no dia 08 de setembro.

Durante a apresentação, Batista Lima intercalou a execução musical do repertório montado especialmente para o Halleluya, com mensagens de fé amparadas por trechos bíblicos. No show vários cantores católicos, entre eles Ana Grabriela, Beatriz Albano e André Teixeira cantaram com a banda O Farol, algumas faixas do novo disco, os quais foram convidados para participar dessa nova produção discográfica.

Batista Lima encerrou sua participação no festival cantando com muita alegria ao lado do cantor Cleiton Saraiva ‘Revolução Jesus’ uma das novidades do álbum e ainda fez uma pontinha no show do grupo Anjo de Resgate, interpretando a canção ‘Por Amor’ abrilhantando ainda mais o primeiro dia da festa católica na Cidade da Paz, como também é conhecido o Condomínio Espiritual Uirapuru. “O Halleluya é a voz de Deus que ecoa não só na cidade de Fortaleza, mas para o mundo. O Halleluya é essa unidade”, enfatizou.

A alegria de Batista animou o público. Os participantes atenderam ao convite de Batista de sair do chão e curtir a alegria de ser de Deus. “Ele nos mostra o Espírito de Deus através das músicas deles que são muito alegres”, destacou a auxiliar de produção, Socorro Mota, 27 anos. Também pulando muito e cantando, a estudante Ana Beatriz, 14, disse estar adorando o show. “Está ótimo e ele está cantando minha música favorita”, disse ao som de “Filho do Rei”.

O cantor comentou nos bastidores após o encerramento do show que uma das ideias a ser concretizada para o ano que vem, será a possibilidade da gravação do 1º DVD de Batista Lima católico no evento e motivos não faltam para tal escolha. “Quero que seja aqui no Halleluya. Foi onde Deus levou minhas canções a tantos jovens. Aqui foi o ápice de tudo”, destacou.

Nossas feridas nos levam para Deus

A nossa vida é uma constante busca. Mesmo que não pareça, passamos a vida inteira à procura de algo. Vivemos procurando por algo que nos realize e, muitas vezes, acabamos por preencher essa carência nas coisas materiais, em sentimentos e pessoas que possam nos fazer felizes e que nos completem. O ser humano precisa disso para viver, ou melhor, para sobreviver.
 
Perdemos o rumo de nossas vidas quando tentamos saciar a sede que há em nós nas pessoas. Nesse momento de imaturidade, não medimos esforços para nos realizar, para alcançar prazer, para satisfazer os nossos desejos. Transformamos o outro em um “estepe”, tratando-o como um objeto que vai “substituir” uma “peça” ainda não encontrada em nossa vida. Brincamos com o outro, mas, acima de tudo, com nós mesmos.
 
Quantos de nós já vivemos essa situação? Talvez, como ocorreu comigo antigamente, você tenha buscado ou esteja buscando preencher este vazio com uma vida afetiva e sexual desordenada, ou, quem sabe, esteja vivendo isso nas drogas, na bebida, nas compras no shopping, entre outros.
 
Chegamos ao fundo do poço. Não aguentamos mais, não queremos mais viver aquela vida de antes; nada nos preenche por inteiro. Mas é nesse momento, em um instante de graça, que encontramos o verdadeiro sentido das nossas vidas: Jesus. Por intermédio do sofrimento vivido por essa busca, acabamos por encontrar Aquele que esteve sempre ao nosso lado, somente esperando de nós um olhar em Sua direção para que Ele pudesse mudar as nossas vidas. Nosso Senhor vem e se apresenta a nós, leva-nos a uma experiência com Ele e muda a nossa vida totalmente.
 
Muitas vezes, depois do início de um processo de conversão, quando olhamos para a nossa história, sentimo-nos culpados por tudo aquilo que já fizemos de errado. Olhamos as nossas feridas e nos martirizamos, desejando nunca ter vivido nada daquilo. Desejamos, ardentemente, esquecer tudo o que aconteceu, passar uma borracha e apagar tudo isso das nossas mentes e corações. Por muito tempo, eu também desejei ardentemente isso para mim. 
 
Chegou um dia em que Deus mudou o meu olhar sobre a minha história. Ele me fez enxergar que, sem que eu percebesse, em tudo o que aconteceu em minha vida Ele sempre estava comigo. E que, em cada ato desordenado, no fundo, era Ele a quem eu procurava encontrar. Mesmo sem saber, em cada momento que eu tentava preencher o vazio com os meus erros, eu somente buscava e ansiava por Deus. Quando Nosso Senhor me fez tocar nessa realidade, meu coração se encheu de uma gratidão profunda por Ele, que me esperou e nunca me abandonou. O Senhor sabia que, mesmo errando e vivendo uma vida de pecado, meu coração ansiava somente por Ele.
 
Talvez você esteja vivendo essa situação em sua vida hoje. Talvez você esteja buscando preencher o seu vazio com pessoas, ou, quem sabe, já tenha encontrado o Senhor, mas continua se culpando por tudo o que viveu. Entenda: você está buscando ou sempre buscou por Deus. É Ele quem vai completar a sua vida. Pare de buscá-Lo nos lugares errados. Pare de “dar murro em ponta de faca”, Ele só espera um olhar seu.
 
Hoje, eu olho para a minha história e posso dizer: Bendito “fundo do poço” ao qual eu cheguei, pois este me levou a Deus. Busquei tanto, feri-me tanto, mas encontrei Aquele que deu sentido a todas as coisas em minha vida.
 
O maior desejo de nossas almas é o Senhor. Os nossos corações anseiam por Deus. Foi Ele quem eu sempre busquei. E ao me encontrar com Ele, pude entender isso. Custou-me, mas achei-O. Hoje, eu sei disso; e, como Santo Agostinho, eu digo: “Tarde te amei!”
 
Entenda: você sempre buscou Deus! Vá ao encontro d’Aquele que pode dar sentido à toda sua vida. Lembre-se: Ele só espera por um olhar seu!
 
[Renan Félix]

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jovens recebem bandeira de Sta. Maria Madalena

Neste último domingo, dia 22 de julho, a Igreja Católica celebrou o dia de Santa Maria Madalena, em Teixeira a celebração foi festiva, já que Madalena é padroeira da cidade e em uma bonita e emocionante celebração foram encerradas as festividades religiosas da paróquia.

As celebrações tiveram inicio no dia 13 de junho quando a imagens da padroeira saiu da Igreja Matriz em peregrinação pelas comunidades rurais do município, já no dia 13 de julho a imagem foi recepcionada na entrada da cidade com uma gigantesca carreata que percorreu as principais ruas da cidade e o hasteamento da bandeira iniciando assim o novenário na zona urbana.

Além da festa religiosa, a festa da padroeira foi comemorada também socialmente com um pavilhão nos dias 13,14, 15, 20 e 21 onde artistas da terra se apresentaram em um palco montado ao lado da Igreja Matriz.

Neste domingo a celebração foi iniciada às 16h, em seguida os fiéis saíram em procissão com a imagem percorrendo as ruas da cidade e ao retornarem a igreja matriz foi feito o descerramento da bandeira, simbolizando assim o final das festividades, a bandeira foi entregue a um grupo de jovens da comunidade, lembrando a Campanha da Fraternidade 2013, que falará sobre a juventude, e também a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá próximo ano no Rio de Janeiro, e terá representação da cidade.
 
Fonte: Teixeira1.com
 
 
 
 


domingo, 22 de julho de 2012

22 de julho: Dia de Santa Maria Madalena



Santa Maria Madalena
Oh grande santa
Protegei, protegei vossa terra
Protegei, protegei vosso povo
Dá-lhe fé, religião e civismo
Dá-lhe paz, saúde e prosperidade
Amparai suas necessidades
Santa Maria Madalena
Oh grande santa
Protegei, protegei vosso povo
Protegei vossa terra Teixeira