quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Batista Lima lança 3º CD católico missionário

Os católicos do mundo inteiro celebram em 2012 o ‘Ano da Fé’. As comemorações reforçam também o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, além dos 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Conquistas marcantes para a caminhada religiosa cristã que motiva o cantor Batista Lima também a festejar esses valores missionários da igreja, para lançar neste segundo semestre, seu terceiro álbum católico, inteiramente dedicado à coletividade de união com parcerias e convidados especiais abençoado pela proposta de levar a palavra de Deus em melodias e canções que edificam a vida em Cristo.

Intitulado “Unidos pela Fé” o 3º CD católico de Batista Lima recebe o selo da Atração Fonográfica e oferta em 12 faixas, momentos únicos para meditação, louvor e adoração. A produção musical assinada pelo cantor, ganhou o enlace profissional do músico e produtor fonográfico Amedício Júnior nesta iniciativa. Nesse contexto de renovação e idealismo no cenário da música católica, o disco se compõe em sua totalidade por nove canções de autoria do próprio Batista, além de outras três presenteadas pela parceria formalizada com grandes compositores que reforçam a grandiosidade da obra, entre eles: Danilo Max na faixa “Me Sinto Só”; Nicodemos Costa assina “Com Tua Mão” e a Comunidade Shalon ilustra o disco com a canção “Kyrie Eleison”.

Uma das bonanças que dão consistência a estrutura musical da obra é justamente a celebração de vozes e participações especiais de amigos e grandes nomes da música católica, onde unidos no ano da fé passam a mensagem evangelizadora de Jesus Cristo neste novo CD da carreira religiosa e missionária de Batista Lima. Nesta seleção de vozes abençoadas, ilustram as presenças de Adriana Arydes, Pe. Antônio Maria, Anjos de Resgate, Banda Canal da Graça, Ana Gabriela, Beatriz Albano, André Teixeira, Cleiton Saraiva, Davidson Silva, Diego Fernandes, Doidim de Deus, Jeanne Lima, Missionário Shalon, Pe. Hewaldo Trevisan e Higor Fernandes.

Para Batista Lima, o CD “Unidos pela Fé” vêm proporcionar em cada faixa uma mensagem confortável, que leve todos a cantarem em sintonia de união com o próximo o canto do Espirito Santo de Deus, com os valores missionários de festejar o ano da fé com unção e renovação espiritual na caminhada em Cristo. “Poder celebrar ao Senhor é algo divino. Poder realizar isso ao lado de amigos que me instruíram na fé é um grande benção. Sinto-me como o apóstolo João. Apenas uma garoto na fé, mais ao lado de irmãos e irmãs que respeito e admiro, me torno um aprendiz. Caminharei ao lado deles buscando a cada dia, os ensinamentos do nosso mestre Jesus”, declarou Batista Lima que buscou sintetizar toda a emoção vivida com este lançamento e amadurecimento espiritual através da mensagem apostólica aos fiéis. 

“Porquetodo o que é nascido de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1 João 5,4)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Filhos órfãos de pais vivos

A tragédia dos filhos órfãos de pais ainda vivos.

É tão importante a presença do pai na vida do filho , que até o próprio Filho de Deus Encarnado quis ter um pai (adotivo) na Terra. Jesus não pôde ter um pai natural neste mundo, porque não havia homem capaz de gerar o Verbo encarnado; então, o Espírito Santo o gerou no seio puríssimo e virginal de Maria Santíssima. Mas Jesus quis ter um pai adotivo, nutrício, neste mundo, e escolheu São José, o glorioso patrono da Igreja, como proclamou o Papa Pio IX, solenemente, em 1870.  

Quando José quis deixar a Virgem Maria, no silêncio da discrição de sua santidade, Jesus mandou que, imediatamente, o Arcanjo da Anunciação, São Gabriel, logo lhe dissesse em sonho: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por tua esposa, porque o que nela foi gerado é obra do Espírito Santo” (Mt 1, 20). E a José coube a honra de dar-lhe o nome de Jesus no dia de Sua circuncisão (Mt 1, 21). 

Jesus viveu à sombra protetora do grande São José na vila de Nazaré e na carpintaria do grande santo. O povo O chamava de “o filho do carpinteiro”. José O protegeu da fúria de Herodes; levou-O seguro para o Egito, manteve-O no exílio e O trouxe de volta seguro para Nazaré. Depois, partiu deste mundo nos braços de Jesus quando terminou a sua missão terrena. A Igreja o declarou “protetor da boa morte”.  

Ora, se até Jesus quis e precisou de um pai, neste mundo, o que dizer de cada um de nós? Só quem não teve um pai ou um bom pai deixa de saber o seu valor. Ainda hoje, com 57 anos de idade, lembro-me, com saudade e carinho, do meu pai. Quanta sabedoria! Quanta bondade! Quanta pureza! Quanto amor à minha mãe e aos seus nove filhos! Ainda hoje, com saudade e alegria, lembro-me de seus conselhos sábios. 

O pai é a primeira imagem que o filho tem de Deus, por isso Ele nos deu a honra de sermos chamados "pais"; pois toda paternidade vem do próprio Senhor. Muitos homens e mulheres não têm uma visão correta e amorosa de Deus, porque não puderam experimentar o amor de seus pais; muitos foram abandonados e outros ficaram órfãos.  

O pior de tudo é a ausência dos pais na vida dos chamados “órfãos de pais vivos”; e são muitíssimos. Muitos e muitos rapazes têm gerado seus filhos sem o menor amor, compromisso e responsabilidade, buscando apenas o prazer sexual de suas relações com uma moça; a qual é logo abandonada, vergonhosamente, deixando que ela “se vire” para criar o seu filho como puder.  

Quase sempre essas crianças são criadas com grandes dificuldades. O peso de sua manutenção e educação é dividido quase sempre com a mãe solteira que se mata de trabalhar e com os avós que, quando existem, fazem o possível para ajudar. 

A criança, então, é criada sem o pai. A metade de sua educação, podemos dizer, está comprometida, pois ela nunca experimentará o colo e os braços de um verdadeiro pai que a embale. Isso tem sérias consequências na vida dos jovens e adultos. Muitos deles, os mais carentes, acabam nas ruas e na marginalidade do crime, dos assaltos, roubos, das drogas e, consequentemente, na cadeia. 

Não é à toa que mais de 90% dos presidiários são jovens entre 18 e 25 anos. É verdade que muitos deles tiveram um pai a seu lado, mas também é verdade que muitos não conheceram este homem que os deveria ter criado. Normalmente, um filho que tem um bom pai, amoroso, trabalhador, dedicado aos filhos e à esposa, não se perde nos maus caminhos deste mundo.  

Isso tudo é lamentável, como constatou o Papa João Paulo II em sua última viagem ao Brasil em 1997. Falando aos jovens no Maracanã, ele disse que, por causa do “amor livre”, “no Brasil há milhares de filhos órfãos de pais vivos”. Que vergonha e que dor para todos nós! Quantas crianças com o futuro comprometido, porque foram gerados sem amor e abandonados tristemente.  

Sem um pai que eduque seu filho, a criança não pode crescer com sabedoria, fé, respeito aos outros, amor ao trabalho e à virtude. Deixar uma criança sem pai, estando este vivo, é das maiores covardias que se pode perpetrar contra o ser humano inocente que é a criança.

[Prof. Felipe Aquino]