sábado, 7 de abril de 2012

Programação da Semana Santa

Sábado Santo - VIGÍLIA PASCAL
 
19h00 - Concentração ao lado do Hospital Sancho Leite.
 
19h30 - Benção do fogo e Procissão até a Igreja Matriz (Pede-se para que cada um leve uma vela).
 
20h00 – Vigília Pascal.

Não tenha medo de confiar sua vida a Virgem Maria

Hoje, é um dia muito especial para a Igreja, pois todos nós meditamos o mistério de amor do Senhor por nós. A Palavra de Deus nos apresenta, em João 19, o diálogo entre Jesus e Pilatos.
 
Vimos a manifestação da força do Senhor em Sua humildade, porém, mesmo sendo Rei, simplesmente Ele se colocou no lugar de servo, doando-Se inteiramente por amor. Os relatos dizem que Pilatos não queria matar Jesus, porém, mandou açoitá-Lo e, depois, apresentou-O ao povo. Os soldados romanos bateram muito em Jesus, zombaram d'Ele e O humilharam profundamente.
 
Depois disso, Pilatos apresentou Jesus à multidão, como vimos em João 19,5, dizendo: "Eis o homem!". Nosso Deus é um homem humilhado, surrado, que se fez um de nós por amor. Mas a multidão gritava: "Crucifica-O! Crucifica-O!". Todas as vezes que pecados, repetimos o gesto da multidão, gritamos para crucificá-Lo.
 
No meio de toda aquela gente, havia avós, jovens, crianças, casados, enfermos... Enfim, eram pessoas como nós. O Senhor está perguntando para você o que mais Ele podia fazer! Por isso, agora, eu convido você a rezar comigo assim:
 
"Meu Deus, estou aqui querendo amá-Lo, porque, com Seu imenso amor, o Senhor me amou, foi humilhado e morreu por mim, para me salvar. Obrigado, Jesus, por tanto amor derramado sobre mim! Permita-me responder ao Seu amor. Obrigado, Jesus!"
 
Quando Pilatos disse: "Eis o homem!", penso nos discípulos que, ao longe, viram o sacrifício de Jesus, viram-No naquela condição e ficaram espantados, com medo, por isso procuravam se esconder para não serem reconhecidos. Mas havia um discípulos que não fugiu, foi João. Ele ficou aos pés da cruz, não teve medo de ser reconhecido, porque estava unido com a Virgem Maria.
 
Meus irmãos, não vamos fugir se ficarmos unidos a Nossa Senhora. Ela, quando ouviu Pilatos dizendo "Eis o homem!", afirmava, em seu coração, que Aquele não era qualquer homem, mas o Filho dela.  
João escolheu ficar perto da Mãe e, assim, teve forças para ficar aos pés da cruz. Todos nós que estamos passando por algum tipo de sofrimento, precisamos aprender, com João, a ficar com a Virgem Maria para enfrentar todos os sofrimentos. Se a Mãe não estiver por perto, não vamos aguentar.
 
Quando eu estava vindo para esta pregação, vi um homem bêbado, caído no chão. Fiquei imaginando as pessoas que estão caídas no pecado. Hoje, quero falar para você que está numa situação de pecado, para você que trafica drogas, para você que abandonou sua família para mergulhar nas drogas. Enquanto o mundo lhe diz: “Eis o homem”, o traficante, o drogado, o sem-vergonha, o sem-jeito. Nossa Senhora lhe diz: "Eis aí o meu filho!". Você é filho da Virgem Maria e ela quer levar você até Seu Filho Jesus.
 
Não tenha medo de confiar à Virgem Maria toda a sua vida. Ela está olhando para você e quer lhe apresentar Seu Filho Jesus, o verdadeiro Homem que morreu por amor a nós.
 
Deus os abençoe! 
 
[Diácono Nelsinho Corrêa]

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira da paixão: Mistério de amor

Vamos começar nossa reflexão a partir das palavras que São João usa para sintetizar o que aconteceu na Última Ceia e na Paixão de Jesus: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).
 
Amar até o fim significa que, no caminho da sua entrega por nós na Cruz, Jesus seguiu todas as etapas, sem deixar uma só, e chegou até o final. As penúltimas palavras que pronunciou na Cruz foram: “Tudo está consumado” (Jo 19, 30), antes de clamar: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23, 46).
 
Mas amar até o fim também significa que Cristo, na Cruz, nos amou sem limite algum, sem recuo algum, sem poupar-se em nada, até ao máximo extremo. Nada limitou o seu amor. Não se deteve em barreiras, não o arredou nenhuma dor, nenhum sacrifício, nenhum horror. Acima do seu bem-estar, da sua honra, da sua vida, colocou a salvação dos que amava, de cada um de nós.
 
Já pensamos no que é um amor ilimitado? Um amor que não depende de nada, nem exige nada, para se dar por inteiro?
 
O amor de Cristo começa sem que nós o tenhamos amado, não é retribuição, é puro dom; e chega até ao extremo ainda que nós não correspondamos, melhor dizendo, no meio de uma brutal falta de correspondência. Nisto consiste o amor – esclarece São João –: “não em termos nós amado a Deus, mas em que Ele nos amou primeiro e enviou o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4, 10).
 
A meditação da Paixão, neste sentido, é transparente. Nenhum sofrimento físico aparta Jesus da Cruz. Basta que contemplemos – como numa sequência rápida de planos cinematográficos – Jesus preso, amarrado, arrastado indignamente, esbofeteado, açoitado até a sua carne se converter numa pura chaga, coroado de espinhos, esfolado e esmagado sob o peso da Cruz, cravado com pregos ao madeiro, torturado pela dor, pela sede, pelo esgotamento... Nada o detém na sua entrega amorosa.
 
Podemos projetar também – em flashes consecutivos – a sequência dos seus sofrimentos morais, e perceber que tampouco conseguiram afastá-lo de chegar até ao fim. É caluniado, ridicularizado, julgado iniquamente, condenado injustamente; alvo de dolorosa ingratidão, de hedionda traição; é ferido pela infidelidade, pela falta de correspondência dos que amava e escolhera como Apóstolos; é atingido pelas troças mais grosseiras, pelos insultos mais ferinos, por escarros e tapas no rosto...
 
Nada o faz recuar, nem sequer a última humilhação, pois não o deixaram morrer em paz, e desrespeitaram com zombarias e insultos os últimos instantes da sua agonia. Os que passavam perto da Cruz sacudiam a cabeça e diziam: “Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
 
Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos também zombavam dele: “Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é rei de Israel, desça agora da cruz e creremos nele; confiou em Deus, que Deus o livre agora, se o ama...” (Mt 27, 39-43). Esta doação sem limites de Cristo é o Amor que nos salva, o caminho que Ele quis escolher para nos livrar do mal, afogando-o em si – no seu Amor – como num abismo. Ao mesmo tempo, é um contínuo apelo ao nosso amor. “Quem não amará o seu Coração tão ferido? – perguntava São Boaventura –. Quem não retribuirá o amor com amor? Quem não abraçará um Coração tão puro? Nós, que somos de carne, pagaremos amor com amor, abraçaremos o nosso Ferido, a quem os ímpios atravessaram as mãos e os pés, o lado e o Coração.

Programação da Semana Santa

Sexta-feira Santa - PAIXÃO E MORTE DE CRISTO


11h30 – Ofício da Agonia, na Igreja Matriz

12h00 – Procissão do Silêncio (todos de preto)

16h00 – Celebração da Morte e Paixão de Cristo, seguida da Procissão do Senhor Morto, Mãe das Dores e Santa Maria Madalena (A Igreja ficará aberta para a visita ao Senhor Morto até as 21:00h)

Quem ama dá a vida pelos irmãos

Quem ama dá a vida pelos seus irmãos. O primeiro a dar esta prova de amor a todos nós foi Jesus. Essa atitude de dar a vida, que Jesus nos pede, se realiza no dia-a-dia, por meio dos pequenos gestos, procurando nos colocar a serviço dos irmãos.

A grande iniciativa está no exemplo que Jesus nos dá na Última Ceia, na qual lavou os pés dos discípulos "para que, como eu vos fiz, também vós façais".

Servir significa tornar-se "Eucaristia" para os outros, partilhar de suas alegrias, sonhos, dores e tristezas. É colocar em prática a Palavra de Romanos 12,15:"Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram".

Dar a vida pelo outro é buscar fazer a todos aquilo que eu gostaria que fizessem a mim. Assim, estaremos realizando o Evangelho de Jesus em nossa vida. 

Que Deus continue nos abençoando!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Programação da Semana Santa

Quinta-feira Santa - CEIA DO SENHOR

16h00 – Celebração da Ceia do Senhor na Comunidade Tauá (Lava Pés)
 
19h00 – Celebração da Ceia do Senhor na Igreja Matriz (Lava Pés) - (Nesta celebração faz-se a partilha de 1kg de alimento, e após a Missa procede-se com a Transladação do Santíssimo Sacramento para o Salão Paroquial, seguida da Vigília de Oração)
 
23h00 às 23h40 – Celebração do Ofício da Vigilia, no Salão Paroquial
 
00h00 – Via-Sacra das Famílias, saindo da Igreja Matriz para o Santuário Mãe Rainha (as pessoas devem levar velas)

O EJC avisa aos jovens que iniciará seu momento de Adoração às 21:30h e pede para que todos participem com as suas camisas. Para o momento, fica como missão levar outro jovem que não faça parte do grupo.

Fiéis celebram a procissão do encontro em Teixeira

A Paróquia de Santa Maria Madalena em Teixeira está vivenciando o sentimento da Semana Santa e centenas de fiéis participaram na noite de ontem (quarta-feira 04), da tradicional “Procissão do Encontro”. 
Essa é uma celebração muito antiga e comovente que se faz na maior parte das cidades do interior do Brasil. É a procissão do encontro entre Nossa Senhora das Dores e o Bom Senhor Jesus dos Passos.


A tradição é herança portuguesa do século XVI, onde a população era convidada a refazer e refletir os passos de Jesus rumo ao Calvário. 
A Procissão do Encontro, nesta quarta-feira, em Teixeira reuniu um grande número de fiéis, ao lado da Igreja Matriz. A procissão teve início às 19h, com a Imagem do Senhor dos Passos saindo do Salão Santo Antônio no bairro dos Três Postes e a imagem de Nossa Senhora das Dores saiu da Capela da Sagrada Família no bairro das Malvinas.

FONTE: www.teixeira1.com

Liturgia Diária

CEIA DO SENHOR
EVANGELHO
João 13, 1-15


1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2
Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus.
3
Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6
Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8
Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!”
Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.
9
Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10
Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11
Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12
Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Programação da Semana Santa

QUARTA-FEIRA SANTA

Celebração do Encontro 
Saída da Imagem do Senhor dos Passos: Salão Santo Antônio, às 19h00.
Saída da Imagem da Mãe das Dores: Capela da Sagrada Família, às 19h00.

- Chegada ao lado da Igreja: reflexão do encontro de Jesus com sua Mãe, seguindo-se com a Celebração da Misericórdia.

- Confissão Comunitária: Após a celebração.

Liturgia Diária

SEMANA SANTA
EVANGELHO
Mateus 26,14-25


Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17
No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19
Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23
Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”. 

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Liturgia Diária

SEMANA SANTA
EVANGELHO
João 13,21-33.36-38


Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”.22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?”
26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 
31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Angelus: Papa lembra a JMJ Rio 2013 e deseja “uma feliz e santa Páscoa”

O papa Bento XVI mandou uma mensagem especial à equipe de organização da Jornada neste Domingo de Ramos, Dia Mundial da Juventude.

Após a celebração do Domingo de Ramos, Bento XVI conduziu a oração mariana do Angelus, também na Praça São Pedro. O Papa saudou os fiéis em diversos idiomas e, em língua portuguesa, lembrou do Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, cujos integrantes estiveram na Itália esta semana para apresentação mundial da JMJ.

“Quero agora dirigir a minha saudação amiga aos jovens e demais peregrinos de língua portuguesa, que participam nesta celebração do Domingo de Ramos. De modo particular, saúdo o Arcebispo Dom Orani Tempesta, o Governador e o Prefeito do Rio de Janeiro e demais autoridades e membros do comitê responsável pela organização da próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano que vem. Nos trabalhos preparatórios da mesma, procurai viver segundo o convite que hoje nos foi feito: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor’. Deste modo, o espírito alegre e acolhedor, conatural aos brasileiros, será sublimado pela alegria que nasce da união com Cristo, o Único Redentor. Assim, podereis de braços abertos – como a imagem do Cristo que domina a paisagem carioca – receber os jovens que virão de todos os cantos do mundo para a vossa cidade. A todos desejo uma feliz e santa Páscoa!”


FONTE: www.jovensconectados.org.br

Liturgia Diária

SEMANA SANTA
EVANGELHO
João 12,1-11


1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar:5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 
7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos.10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus. 

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


COMENTÁRIO:
"Amor a Deus e aos pobres."


O gesto de Maria simboliza o amor que oferece o que há de melhor e mostra que amor com amor se paga. É um reconhecimento pelo dom da vida que Jesus comunicara ao ressuscitar Lázaro: É o amor que responde ao amor. Na verdade, o amor ressuscita todas as coisas. Maria expressa essa atitude de agradecimento, do "muito obrigado".
No texto aparece uma frase de Jesus que diz: pobres sempre tereis entre vocês, mas a mim nem sempre tereis. O que Jesus quiz dizer com isso?
Algumas pessoas tiraram conclusões sociológicas e religiosas dessas palavras, entendendo seralgo natural, por exemplo, a existência de pessoas pobres, que essa seria a vontade de Deus, etc.
Porém, Jesus refere-se a outra coisa. Ele quer contar aos seus discípulos que o cristianismo não é exclusivamente amor aos necessitados. É também um amor pessoal, dirigido a Deus, um amor que justifica muitos sacrifícios.

"O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei?" Salmo 26(27),1a

domingo, 1 de abril de 2012

Liturgia Diária

DOMINGO DE RAMOS
EVANGELHO
Marcos 15,1-39 


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos: 
1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 
2E Pilatos o interrogou: 
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes”. 
Narrador 1: 3E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente: 
Pilatos: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1: 5Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 
6Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 
8A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 
9Pilatos perguntou: 
Pilatos: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 
11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 
12Pilatos perguntou de novo: 
Pilatos: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2: 13Mas eles tornaram a gritar: 
Ass.: Crucifica-o! 
Narrador 2: 14Pilatos perguntou: 
Pilatos: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força: 
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 1: 15Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 
16Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 
17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 
18E começaram a saudá-lo: 
Ass.: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 
20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 
21Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 
22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 
23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 
24Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. 
25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 
26E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: 
Ass.: “O Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28) 
29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: 
Ass.: “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 2: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo: 
Ass.: “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!”
32O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”

Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 
34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte: 
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer: 
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: 35Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram: 
Ass.: “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: 36Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo: 
Leitor 1: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”. 
Narrador 2: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou. 
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Narrador 1: 38Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 
39Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse: 
Leitor 1: “Na verdade, este homem era o Filho de Deus!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Entenda o significado do Domingo de Ramos


O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

[Professor Felipe Aquino]