sábado, 20 de março de 2010

Comunicado ao EJC

Caros jovens,


Conforme previsto em nosso calendário, hoje (sábado) teremos Reunião e Estudo Bíblico. Será a partir das 19:30h, no Salão Paroquial.

Pedimos a todos que não faltem, sejam pontuais e levem a Bíblia.

Atenciosamente,
Núcleo Jovem

Liturgia diária

4ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
João 7, 40-53


Naquele tempo, 40ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?” 
43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?” 
46Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47Então os fariseus disseram-lhes: “Também vós vos deixastes enganar? 48Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita!”
50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51“Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53E cada um voltou para sua casa.


COMENTÁRIO
"Este é realmente um profeta."
A narrativa de hoje, como a de ontem, apresenta a mesma problemática, que é a identidade de Jesus. Quem é Jesus? O texto de hoje traz dois episódios. No primeiro, há uma discussão: alguns afirmam que Jesus é meramente um profeta anunciado pelo Antigo Testamento e outros dizem que Jesus é o Messias. No segundo episódio, há uma discussão que se desloca para o âmbito dos fariseus: os guardas retornam com as mãos vazias, não prenderam Jesus e são acusados de se deixarem convencer por ele.
Muitas vezes um profeta é incômodo. Ele divide opiniões. Uma preocupação apenas aparente com a justiça, uma pseudopreocupação, que busca defender os próprios interesses pessoais, acaba por interpretar como incorreta e injusta a missão do profeta.


"Senhor, ó meu Deus, é em vós que eu busco meu refúgio" Salmo 7,2a

sexta-feira, 19 de março de 2010

Por amor!


É Deus que opera a salvação, mas podemos dizer que esta não se realiza na terra sem a cooperação do homem. Deus contou com José para dar um nome e proteção ao Seu Filho e os direitos da descendência de Davi.

Como Abraão, o pai adotivo de Jesus acreditou na palavra que lhe foi dita: "José fez conforme o anjo do Senhor havia dito" (Mt 1,24). Em todas as coisas ele procura reconhecer a vontade de Deus.

O Senhor continua a agir em favor do Seu povo porque conta com corações humildes e generosos, como o de São José, capazes de renunciar aos planos pessoais em favor de um bem maior.

Nesta hora em que o mundo precisa tanto de uma intervenção divina, rezemos:
São José, nas horas de maior aflição o anjo não vos valeu?
Valei-me São José.


FONTE: www.cancaonova.com

Liturgia diária

4ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
Mateus 1, 16. 18-21.24a



16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo.18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo.20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 
21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.


COMENTÁRIO
"Paternidade não é uma questão biológica; é uma questão de fé."
A festa de São José toca cordas muito sensíveis ao coração humano. Tem um aspecto de mistério, que, à primeira vista, parece ser um “estar por fora”, porém, no olhar da fé, revela ser um “estar por dentro”. O Evangelho de Mateus expressa isso muito bem. É construído sobre a estrutura do paradoxo que acabamos de apontar. Diante da constatação da gravidez da Virgem Maria, José reage, primeiro, conforme a lógica: sente-se por fora e, prudentemente, tira a conclusão: decide deixá-la, em segredo, para que ela não fique exposta à perseguição. Porém, exatamente esta “justiça” em sua forma de tratar a questão mostra que ele está profundamente envolvido. Quando o anjo lhe explica que o fruto no útero de  Santíssima Virgem é obra de Deus, sua justiça produz a fé, que o faz assumir este mistério como seu. Está envolvido muito mais do que a mera paternidade física poderia fazê-lo.
Paternidade não é uma questão biológica; é uma questão de fé. Com este slogan diversos aspectos poderiam ser abordados da mais candente atualidade. Filho a gente tem não tanto gerando-o quanto assumindo-o, entregando-o a Deus como instrumento de Seu projeto. Ou, em expressão popular: filhos, a gente não os faz; recebe-os. Recebe-os como um dom de Deus, na fé, e, por isso, por não serem um produto exclusivamente nosso, dedicamo-nos a eles ainda mais.
 

quinta-feira, 18 de março de 2010

PT decide apoiar o desumano plano de direitos humanos do governo

 
O partido dos trabalhadores, em seu congresso realizado de 18 a 20 de fev 2010, aprovou lamentavelmente o programa nacional de direitos humanos do governo, editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2009, por decreto. Os delegados do PT entenderam que o partido deve manifestar "apoio incondicional ao programa" por considerar que ele é "fruto de intenso processo de participação social".
O plano de direitos humanos do governo, que quase nada tem de direitos humanos, é criticado fortemente pelos militares, pela Igreja Católica, pelos setores do agronegócio, pela imprensa, pelos magistrados e outros segmentos da sociedade. A igreja repudia a descriminalização do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e com adoção de crianças, a retirada dos símbolos religiosos de locais públicos, a revisão da lei da anistia, a restrição à liberdade de imprensa. Dr. Ives Gandra Martins considerou o programa "desumano". É preciso que o povo católico saiba disso.


folha online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u696294.shtml

"Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
Por isso, Deus entregou os homens a paixões vergonhosas: suas mulheres mudaram a relação natural em relação contra a natureza. Os homens fizeram o mesmo: deixaram sua relação natural com a mulher e arderam de paixão uns pelos outros, cometendo atos torpes entre si, recebendo dessa maneira em si prórpios a paga pela sua aberração.
Os homens desprezavam o conhecimento de Deus; por isso, Deus os abandonou ao sabor de uma mente incapaz de julgar. Desse modo, eles fazem o que não deveriam fazer: estão cheios de todo tipo de injustiça, perversidade, avidez e malícia; cheios de inveja, homicídios, rixas, fraudes e malvadezas; são difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, fanfarrões, engenhosos do mal, rebeldes para com os pais, insensatos, desleais, gente sem coração e sem misericórdia.
E apesar de conhecerem o julgamento de Deus, que considera digno de morte quem pratica tais coisas, eles não só as cometem, mas também aprovam quem se comporta assim." Romanos  1, 25 - 32.

FONTE: www.batistalima.com.br 

Liturgia diária

4ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
João 5, 31-47


Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo¬ do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação.35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. 
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou.37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna!41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”


COMENTÁRIO
"Valor do testemunho"
Essas palavras de Jesus parecem difíceis à primeira vista, mas seu significado é simples. Jesus fala do valor do seu testemunho e de todos os testemunhos cristãos.
O valor de cada depoimento é o reflexo da ação do Pai. O único verdadeiro testemunho concernente à fé é do próprio Deus, operando no homem. Jesus é o espelho perfeito das palavras e dos trabalhos do Senhor. O cristão, como testemunha, reflete essas palavras e ações em sua vida. Eis porque ele pode promover a fé em um Deus de quem "nunca ninguém ouviu a voz."
A base de nossa incredulidade está sempre à procura de nós mesmos. Buscamos a felicidade e recusamos recebê-la de Deus. O texto também provoca em nós a exigência de viver o fundamento da fé para que nos tornemos testemuhas. Compete a Deus dar testemunho de nós, julgar-nos aptos para a missão. Não devemos ser juízes de nós mesmos ou dos outros.
Faz-se necessário entrar na perspectiva de Jesus Cristo para podermos entender sua voz, sua obra, sua mensagem viva.


"Lembrai-vos de mim, Senhor, pela benevolência que tendes com o vosso povo." Salmo 105(106),4a

quarta-feira, 17 de março de 2010

Liturgia diária

4ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
João 5, 17-30


Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus. 
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. 
21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar,23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. 
24Em verdade, em verdade, eu vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida.25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. 
30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.


COMENTÁRIO
"Libertação: passagem da morte à vida"
Tudo em nossa vida é obra de Deus em nós. Agindo Jesus, Deus age nele e com ele. Também nossa vida é assim; se deixarmos Deus agir, ficaremos admirados das novidades que há em nosso mundo. Ao chamar Deus de Pai, Jesus revela estar unido a ele, realidade que também é nossa. Em Cristo, estamos unidos ao Pai. Esse mistério, acolhido e vivido, pode transformar o rumo de nossa vida.
Como já se aproximava a hora de sua paixão,Jesus ressalta com clareza sua missão de libertação. E, propositadamente, tira vantagem de suas discussões com os judeus.
Na cena narrada pelo texto de hoje, Jesus revela que sua libertação é para uma vida de "ressurreição". Essa salvação, que se repete na história da humanidade em tudo o que "passa da morte à vida", atinge seu objetivo na vida sem fim que terão aqueles que ouvem as Palavras de Jesus.


"O Senhor é clemente e compassivo, generoso e cheio de bondade." Salmo 144(145),8a

terça-feira, 16 de março de 2010

Onde está a nossa força?


É preciso ter a humildade de reconhecer que necessitamos do auxílio da graça de Deus desde o momento em que abrimos os olhos até a hora de dormir. Sem essa proteção nada de bom conseguimos realizar. O próprio Senhor, em Sua Palavra, nos diz: “Porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5c).

Somente com o auxílio da graça divina podemos enfrentar todas as situações que surgem ao longo do nosso dia e, como São Paulo, proclamar: “Tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Fl 4,13). E, assim, vamos aprendendo a viver bem e fortalecidos em todas as circunstâncias.

Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida.

Senhor, nós pedimos a Sua graça para vivermos este dia e todos os dias de nossa existência de acordo com Sua santa vontade.

FONTE: www.cancaonova.com

Liturgia Diária

4ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
João 5, 1-16

1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados — cegos, coxos e paralíticos. 4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos.
6Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.
14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.

COMENTÁRIO
"A libertação é a salvação total."
Um dos aspectos dessa cura é que Jesus é quem toma a iniciativa diante da passividade do enfermo. Em todos os milagres de cura, o necessitado vai até Jesus, por si ou por meio de outros, para pedir a sua ajuda. Aqui é Jesus quem vai até o enfermo.
Essa libertação, embora seja importante em si mesma, é somente parte de uma salvação maior. Por quê? Mais tarde Jesus encontra esse homem no templo e o chama para uma conversão dos pecados a fim de que a libertação possa ser completa e autêntica.
O doente ficou curado e libertado por Jesus. A severa interpretação de costumes e leis nos faz perder a oportunidade de ficarmos livres dos males que nos afetam. A atitude de Jesus manifesta sua constante iniciativa de salvar o que estava perdido. Expulsar de nós todo o nosso egoísmo. Para Deus sempre há libertação.

"Está conosco o Senhor dos exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó." Salmo 45(46),8

segunda-feira, 15 de março de 2010

"Somos chamados a eternidade" recorda Papa aos jovens



Bento XVI lembrou aos jovens um elemento essencial para a elaboração do projeto de vida.

"Somos chamados à eternidade. Deus nos criou para estar com Ele, para sempre. Isso vos ajudará a dar sentido pleno às vossas escolhas e a agregar qualidade à vossa existência".
O direcionamento faz parte da mensagem que o Pontífice escreveu por ocasião da Jornada Mundial da Juventude deste ano, que será celebrada nas dioceses de todo o mundo no Domingo de Ramos, 28 de março.

O Papa retomou o tema proposto por João Paulo II na primeira edição do evento (1985) - "Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?" (Mc 10, 17).

A partir desse relato evangélico - conhecido como a parábola do jovem rico -, Bento XVI destacou a grande atenção de Jesus pelos jovens e suas expetativas e esperanças, bem como o "grande desejo" do Senhor em dialogar pessoalmente com cada um.

"De fato, o cristianismo não é primariamente uma moral, mas experiência de Jesus Cristo [...]. Neste amor se encontra a fonte de toda a vida cristã e a razão fundamental da evangelização: se temos verdadeiramente encontrado Jesus, não podemos deixar de testemunhá-lo àqueles que ainda não encontraram o seu olhar!"

O Santo Padre incentivou os jovens a não perder a coragem e não renunciar a seus sonhos. "Ao contrário, cultiveis no coração o grande desejo de fraternidade, justiça e paz. O futuro está nas mãos de quem sabe procurar e encontrar razões fortes de vida e de esperança".
Projeto de vida

O Papa defendeu que os jovens de hoje também se colocam frente à pergunta "O que devo fazer?", diante de escolhas fundamentais que interrogam o sentido da existência. Tais questionamentos não merecem respostas superficiais, pois ajudarão a atender as expectativas de vida e felicidade, garante o Papa.

"Não tenhais medo de afrontar essas questões! [...] Para descobrir o projeto de vida que pode fazer-vos plenamente feliz, colocai-vos em escuta a Deus, que tem o seu plano de amor por cada um de vós. Tenhais certeza de que Ele vos responderá. Não tenhais medo de sua resposta!", exclamou.

Vocação e vida eterna

Vem e segue-me é o convite de Jesus ao jovem rico. A esse respeito, o Santo Padre ressaltou que a vocação cristã é proposta de amor que somente pode se realizar através de uma resposta de amor. "A tristeza do jovem rico do Evangelho é aquela que nasce no coração de cada um quando não se tem a coragem de seguir a Cristo, de fazer a escolha certa. Mas nunca é tarde demais para responder-Lhe!"

O Pontífice pediu que os jovens permanecessem atentos para perceber se o Senhor lhes convida a uma entrega radical da vida, seja como padres ou na vida religiosa e consagrada. "Ele [Jesus] sabe doar profunda alegria àqueles que respondem com coragem!", disse Bento XVI.

Aos que sentem a vocação para o matrimônio, o Papa instou "a acolhê-la com fé, empenhando-se em colocar uma base sólida para viver um amor grande, fiel e aberto ao dom da vida, que é riqueza e graça para a sociedade e para a Igreja".

Sobre o significado da vida eterna, o Santo Padre explicou que as palavras de Jesus "indicam uma proposta exaltante de felicidade sem fim, da alegria de ser preenchido pelo amor divino para sempre".

O Papa defendeu que a ação de se interrogar sobre o futuro definitivo da vida ajuda a dar sentido pleno à existência, com base em horizontes mais amplos, "que ajudam a não absolutizar a realidade terrena, sentindo que Deus nos prepara um perspectiva mais ampla".

Mandamentos

De acordo com Bento XVI, Jesus recorda ao jovem rico que os dez mandamentos são condições necessárias para alcançar a vida eterna porque educam o homem para a verdadeira liberdade. "Escutá-los e colocá-los em prática não significa se alienar, mas encontrar o caminho da liberdade e do amor autêntico, porque os mandamentos não limitam a felicidade, mas indicam como encontrá-la".

Por fim, o Santo Padre convidou os jovens a conhecer a vida dos santos e a se empenharem na construção da civilização do amor. "Se seguirdes a sua palavra, também a vossa estrada se iluminará e vos conduzirá a metas elevadas, que dão alegria e sentido pleno à vida", concluiu.

Jornada Mundial da Juventude

2010 marca os 25 anos da primeira Jornada Mundial da Juventude, instituída pelo Papa João Paulo II para que as novas gerações cristãs entrassem em atitude de escuta da Palavra de Deus, descobrissem a beleza da Igreja e vivessem uma experiência forte de fé.

FONTE: www.cancaonova.com.br 

Acreditar no verdadeiro amigo é o segredo



Desde a hora em que acordamos até a hora em que nos deitamos precisamos fazer escolhas, e se as fazemos é porque acreditamos que vai dar certo, no entanto, muitas delas não são acertadas; até temos boa intenção, mas, muitas vezes, falta-nos uma visão mais clara diante das situações que surgem.

Graças a Deus, nunca estamos sozinhos, porque Jesus está conosco todos os dias da nossa vida e quer que contemos com Ele em toda e qualquer situação.

Com simplicidade de coração, antes de tomar uma decisão, paremos, e por um instante, perguntemos: “Senhor, qual é a Tua vontade nesta situação?” E imediatamente Ele virá em nosso socorro, porque Ele é pronto em nos ajudar. Da nossa parte é só obedecer o que Ele nos indicar, e pela fé na Palavra de Jesus, colheremos grandes frutos.

“Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!” (Sl 29).


FONTE: www.cancaonova.com.br

Liturgia diária

4ª Semana da Quaresma
EVANGELHO
João 4, 43-54


Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho. 
Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. 
51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.


COMENTÁRIO
"Adesão a Cristo pela fé."
O evangeho de São João narra no texto de hoje o terceiro sinal (milagre) de Jesus. E mais ainda este personagem (o oficial de rei) é o terceiro exemplo típico, como Nicodemos e a samaritana, do homem que vai em busca da fé.
A atitude de Cristo nesse evangelho é paradoxal. Por um lado, ele dá um sinal milagroso e sua resposta à fé do oficial. Este crê na Palavra de Jesus. A sua fé é confirmada pelo milagre, anunciado a eles pelos servos que lhe vêm ao encontro. A fé desse oficial passa por toda família.
Por outro lado, Jesus critica aqueles que não acreditam, até verem sinais e maravilhas. Jesus quer ensinar-nos que, embora os sinais visíveis possam, muitas vezes, impulsionar nossa fé, elas nunca devem condicioná-la. A fé deve "firmar-se" mesmo sem sinais visíveis, pois se baseia em nossa sólida adesão à Palavra de Cristo.


"Eu vos exaltarei, Senhor, porque me livrastes." Salmo 29(30),2a