terça-feira, 11 de maio de 2010

Liturgia Diária

6ª Semana da Páscoa
EVANGELHO
João 16, 5-11

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”. 

COMENTÁRIO
"Seguir Jesus na fé."
Esse é o quarto texto sobre o Paráclito. É apresentado como juiz. A missão do Paráclito consistirá em demonstrar que o mundo se equivocou em relação a Jesus.
O mundo será acusado de pecado, fizeram mal ao não acreditarem em mim. Nisso consiste fundamentalmente o pecado para o evangelista São João, em não aceitar Jesus como o Revelador o enviado do Pai, ao desprezarem a oferta da luz.
O mundo esteve e está equivocado em relação a justiça. O conceito de justiça deve ser entendido a partir da ida de Jesus ao Pai. Como se trata de um processo, a justiça equivale à inocência, no sentido de ter razão. Jesus tinha razão, como o demonstra o fato de seu retorno ao Pai.
A pretensão de Jesus de ser o Enviado do Pai, de ser um como o Pai, foi considerada pelos judeus como insensata e blasfema. O Pai certificou que as pretensões de Jesus eram corretas e estavam justificadas. Foi o mundo, os judeus, que caíram na insensatez e na blasfêmia. Jesus é a manifestação da justiça de Deus, entendida biblicamente como a ação ou atividade salvadora de Deus.

"Salva-me a vossa mão, Senhor." Salmo 137(138),7c