terça-feira, 18 de maio de 2010

Liturgia Diária


7ª Semana da Páscoa
EVANGELHO
João 17, 1-11a


Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”. 

COMENTÁRIO
"Vida plena"
Nos evangelhos sinóticos - Mateus, Lucas e Marcos - encontraos a oração do Pai-Nosso, que Jesus ensina aos discípulos. No evaneglho de João, não temos essa oração. Mas, por outro lado, temos uma longa prece de Jesus ao Pai.
O início da narrativa converge para o tema da glória, chegou a hor da paixão e morte, que é a hora da glorificação de Jesus ao Pai: Pai, glorifica teu Filho, para que o Filho glorifique a ti.
Jesus reza por si mesmo, pelos que estão ligados a ele por intermédio do Pai, e por aqueles que nele creem, dos quais cuida para que tenham a vida eterna.
Jesus orou pela unidade de seus seguidores durante a última ceia e deixou expresso em seu mandamento a maneira de realizá-la.
Jesus testemunha que a vida eterna se realiza aqui, a partir das experiências concretas de unidade. Essa unidade tão profunda é o sinal da divindade de Cristo.
Há no ser humano um desejo de unidade que garante a paz interna e externa como um ideal que não morre. Há uma tendência à unidade que o leva a se lançar em aventuras, sempre buscando a plenitude.

"Reinos da terra, cantai ao Senhor." Salmo 67(68),33a